Naquele tempo, Jesus pôs-se a dizer: 25 Eu te louvo o Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondestes estas coisas aos sábios e entendidos e as revelastes aos pequeninos. 26 Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. 27 Tudo me foi entregue por meu Pai, e ninguém conhece o filho senão o Pai, e ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o filho o quiser revelar. 28 Vinde a mim, todos vós que estão cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e eu vos darei descanso. 29 Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vós encontrareis descanso. 30 Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.
Palavra da salvação.
Glória a vós, Senhor!
Irmãos povo de Deus, estamos celebrando o 14° Domingo do tempo comum, tempo de catequese. Estamos diante do evangelho de São Mateus, que nos traz um maravilhoso ensinamento de Jesus como falar com Deus Pai: A oração de Nosso Senhor ao Pai, nos ensina, e revela-nos, como chamar Deus de Pai.
Diante da oração do divino salvador, devemos parar para contemplar, com profundo respeito e temor, o diálogo intimo em ato, entre o Filho e o Pai celeste na oração. Só os pequeninos de coração humilde, e abertos ao Espírito Santo, podem compreender, a vontade do alto, diante do mundo, que não quer, que Jesus seja o Senhor.
Diante da oração do divino salvador, devemos parar para contemplar, com profundo respeito e temor, o diálogo intimo em ato, entre o Filho e o Pai celeste na oração. Só os pequeninos de coração humilde, e abertos ao Espírito Santo, podem compreender, a vontade do alto, diante do mundo, que não quer, que Jesus seja o Senhor.
Podemos perceber a sutileza do Espírito Santo, que levou Jesus ao louvor a Deus. Para entender este diálogo e entrar nele, nós pobres pecadores, precisamos da força do Espírito Santo. É o espírito Santo de Deus, que se o permitirmos em nós, pode orar em nós e falar por nós, e o mesmo que impeliu Jesus a falar com Deus Pai, na presença dos homens quando esteve conosco.
É o mesmo que esteve com Ele, em todo seu ministério; curando e libertando as pessoas e revelando as coisas do alto. São Lucas no texto de seu evangelho, inicia sua narração falando da alegria de Jesus, a louvar o Pai do céu: Naquela mesma hora, Jesus exultou de alegria no Espirito Santo e disse: "Pai Senhor do céu e da terra, eu te dou graças, porque escondestes estas coisas aos sábios e inteligentes e as revelastes aos pequeninos." ( Lc 10:21 )
São Paulo na segunda leitura de hoje: "Se alguém não tem o Espírito de Cristo, não pertence a Cristo." ( Rm 8;9 ) Isso quer dizer-nos; se não lhe pertencermos, em Espírito e verdade, não tem como o Espírito Santo nos fazer compreender, as coisas do alto.
A palavra de Deus o seu som, não pode ficar só na mente, ela tem que descer para o coração pessoa, coração alma, como um selo que deixa a marca do amor de Deus em nós. Por isso a nossa necessidade de pedir sempre: Vem sobre nós Espírito de amor..! Vem ó água viva...! [vem...]
As coisas de Deus ninguém conhece, senão o Espírito Santo. ( 1 Cor 2: 11) A profundidade do evangelho de hoje, nos exorta a ver a beleza da oração no Espírito, feita por Nosso Senhor Jesus Cristo, a Deus Pai: "Os segredos de Deus," as "profundidades de Deus;" o segredo que há entre o Pai e o Filho.
É o Espírito Santo que conhece aquele segredo que nos pobres criaturas não podemos conhecer e entender. O evangelho de hoje também nos revela a presença da Santíssima Trindade. "Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Prestemos bem atenção, no monologo diálogo de Jesus cheio do Espírito, com o Pai.
Uma coisa interessante para nós entendermos, é que no tempo de Jesus, os judeus ( Hebreus ) não podia pronunciar o nome de Deus em vão, ( Javé ) em respeito ao criador do céu e da terra. Pelas leis da Torá, aqueles que o fizessem eram esconjurados da sociedade.
Por isso os judeus usavam a palavra "Adonai," que quer dizer "O Senhor." Por isso jesus evitava usar a palavra Deus para sua divindade. Por isso sempre usou a palavra "Filho do Homem;" para não ser perseguido e levar a cabo sua missão redentora.
Jesus sabia que o dia que dissesse, abertamente sua filiação divina, seria perseguido e morto como sacrílego, e assim aconteceu de fato, no seu processo no Sinédrio, por ser o Cristo. ( Mt 27: 22 ) Então durante toda a sua vida publica, permaneceu desta forma: Filho do Pai, unido a Ele na mesma natureza, isto é, pelo mesmo Espírito, Deus Ele mesmo de Deus.
Quando então chegou o tempo, tornou-se necessário, os mais íntimos Dele, que começassem, a tomar consciência, dessa filiação divina de Jesus e Deus Pai, que um dia no futuro devia tornar-se, a predileção do mundo.
Jesus na sua oração íntima, chama Deus de Papai-zinho. ( abba ) Ele quebrou o tabu da lei mosaica ao chamar Deus de Pai, e também nos ensinou a orar desta forma, na "Oração do Pai Nosso." Na sua condenação, segundo o Evangelista São João, são os próprios judeus que chegam a esta conclusão: "Ele chama a Deus seu pai, fazendo-se igual a Deus." ( Jo 5:18 )
A igreja de Cristo fundada em Pedro; e os Apóstolos tivera a consciências claras e definidas, desde o principio, que Jesus é o filho de Deus. Todo o resto repousa sobre a certeza autenticada, pela ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. ( Rm 1:4 ) Se não acreditamos, que Cristo ressuscitou, e então vã a nossa Fé. ( 1 Cor 15:12-19 )
Mateus escreveu este evangelho, para às comunidades judaicas, que aceitaram o cristianismo, narrando a eles, como os fariseus, os saduceus, e os escribas se opunham aos ensinamentos de Jesus, devido suas mentalidades e intelectualidades.
O Apóstolo evangelista, ao narrar este acontecimento aos fieis, usa a palavra: "Naquele tempo;" esta falando de teologia, não de tempo cronológico. Com esta palavra ele quer unir o que segue, com o antecedente; dias antes Jesus tinha sido contestado pelos judeus. (Mt 23:1-39 )
Durante toda a sua vida pública, Jesus não foi aceito pelas elites judaicas, que o perseguia por causa da sua palavra e a libertação dos oprimidos, tantos físicos como também espirituais. Os preferidos são os pequeninos, mais abertos e dóceis à Boa Nova do Reino de Deus. Eles são a terra boa que recebe a semente com alegria e esperanças e a compreendem. ( Mt 13:23 )
Jesus era profundamente de oração, pois vemos em varias situações, Jesus se retirando com os discípulos, para lugares isolados, para estar em oração com Deus. Jesus é oração, se quisermos orar, basta pensar Nele, e repetirmos a todos os momentos: Jesus...! Jesus..! Jesus..! Este nome tem poder! Ele cura, liberta, transforma, salva, e é, vida eterna.
O louvor de jesus ao Pai celeste, foi provocado pelas rejeições das elites judaicas, que são os sábios e inteligentes, que Jesus se refere. Jesus agradece ao Pai por seu fracasso ante os sábios e inteligentes.
Esses fracassos faz parte da evangelização cristã, porque sempre teremos aqueles que vão se retrair ao evangelho, por causa do anti-reino que ai está. Se opuseram o Senhor Jesus, imaginem nós..?Alegremos e louvemos a Deus, quando formos rejeitados e injuriados por causa da palavra do evangelho.
Irmãos..! Que homem poderia dizer para todos os homens se Ele não fosse Deus..?! "Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo e eu vos aliviarei? Talvez tenha existido, e existem vultos na história da nossa humanidade que fazem promessas, de dar o mundo e o fundo, se os elegerem nos cargos políticos. Mas a historia tem os desmentidos, pois não puderam cumprir e manter as promessas.
Isso é o mundo imanente, são coisas só para esta vida. As coisas do alto são manentes, é de alguém supremo que transcende as gerações e o mundo - isto é, somente o Pai: "Deus." Jesus afirmou e cumpre; pois todos aqueles que se dirigem a Ele, cofiando totalmente a ele, sua existência, é fortalecido por uma nova Fé e esperança.
Lembremo-nos que foram os que mais prontamente, acolheram Jesus e o seu Reino, por Ele proposto, a começar por simples pescadores da Galileia, mulheres simples do povo, pobres vilas e cidades, pecadores marginalizados.
Os sinóticos e os Atos, citam homens sábios como Nicodemos, os inteligentes, como Saulo de Tarso, que tiveram de percorrer uma longa estrada de descida e cair do cavalo, antes de chegar ao ponto em que o ser humano perde a confiança em si mesmo, e se agarrar em Deus, abandonando-se Nele.
Hoje também acontece isso conosco, Homens, sábios, cientistas, homens de cultura, que ficam longe da fé, muitas vezes hostis a ela. E difícil vermos nas missas, homens famosos e poderosos a não ser em tempos políticos. Neste mundo relativizado por falsas doutrinas, a todos os momentos, o mundo do anti-cristo, nos oferece coquetéis de suas doutrinas da Nova Era.
Nosso Senhor Jesus Cristo quis nos ensinar-nos o caminho; fez Ele manso e humilde de coração, para nos dizer: "Aprendei de mim que.sou manso e humilde de coração." No salmo responsorial vamos louvar a Deus dizendo com nossa alma: "Bendito és tu, Senhor, humilde rei da Glória." Amém!
Oração final: Pai do céu como pequenino discípulo vosso, envia seu Espírito Santo sobre mim, para que eu possa ser vosso testemunho, na alegria ou na dor, e na humildade do vosso amor, sem recorrer a oração vazias que o mundo reza, amém..!
Jesus é o Senhor!
TEXTO ELABORADO DA HOMILIA DE RANIERO CANTALAMESSA. DA SUA OBRA"O VERBO SE FAZ CARNE." Pg 148-151 - E O LIVRETO LITURGICO : DEUS CONOSCO, dia a dia - ANO 'A" N° 151 Pg 40 - 14° DOMINGO DO TEMPO COMUM.
São Paulo na segunda leitura de hoje: "Se alguém não tem o Espírito de Cristo, não pertence a Cristo." ( Rm 8;9 ) Isso quer dizer-nos; se não lhe pertencermos, em Espírito e verdade, não tem como o Espírito Santo nos fazer compreender, as coisas do alto.
A palavra de Deus o seu som, não pode ficar só na mente, ela tem que descer para o coração pessoa, coração alma, como um selo que deixa a marca do amor de Deus em nós. Por isso a nossa necessidade de pedir sempre: Vem sobre nós Espírito de amor..! Vem ó água viva...! [vem...]
As coisas de Deus ninguém conhece, senão o Espírito Santo. ( 1 Cor 2: 11) A profundidade do evangelho de hoje, nos exorta a ver a beleza da oração no Espírito, feita por Nosso Senhor Jesus Cristo, a Deus Pai: "Os segredos de Deus," as "profundidades de Deus;" o segredo que há entre o Pai e o Filho.
É o Espírito Santo que conhece aquele segredo que nos pobres criaturas não podemos conhecer e entender. O evangelho de hoje também nos revela a presença da Santíssima Trindade. "Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Prestemos bem atenção, no monologo diálogo de Jesus cheio do Espírito, com o Pai.
Uma coisa interessante para nós entendermos, é que no tempo de Jesus, os judeus ( Hebreus ) não podia pronunciar o nome de Deus em vão, ( Javé ) em respeito ao criador do céu e da terra. Pelas leis da Torá, aqueles que o fizessem eram esconjurados da sociedade.
Por isso os judeus usavam a palavra "Adonai," que quer dizer "O Senhor." Por isso jesus evitava usar a palavra Deus para sua divindade. Por isso sempre usou a palavra "Filho do Homem;" para não ser perseguido e levar a cabo sua missão redentora.
Jesus sabia que o dia que dissesse, abertamente sua filiação divina, seria perseguido e morto como sacrílego, e assim aconteceu de fato, no seu processo no Sinédrio, por ser o Cristo. ( Mt 27: 22 ) Então durante toda a sua vida publica, permaneceu desta forma: Filho do Pai, unido a Ele na mesma natureza, isto é, pelo mesmo Espírito, Deus Ele mesmo de Deus.
Quando então chegou o tempo, tornou-se necessário, os mais íntimos Dele, que começassem, a tomar consciência, dessa filiação divina de Jesus e Deus Pai, que um dia no futuro devia tornar-se, a predileção do mundo.
Jesus na sua oração íntima, chama Deus de Papai-zinho. ( abba ) Ele quebrou o tabu da lei mosaica ao chamar Deus de Pai, e também nos ensinou a orar desta forma, na "Oração do Pai Nosso." Na sua condenação, segundo o Evangelista São João, são os próprios judeus que chegam a esta conclusão: "Ele chama a Deus seu pai, fazendo-se igual a Deus." ( Jo 5:18 )
A igreja de Cristo fundada em Pedro; e os Apóstolos tivera a consciências claras e definidas, desde o principio, que Jesus é o filho de Deus. Todo o resto repousa sobre a certeza autenticada, pela ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. ( Rm 1:4 ) Se não acreditamos, que Cristo ressuscitou, e então vã a nossa Fé. ( 1 Cor 15:12-19 )
Mateus escreveu este evangelho, para às comunidades judaicas, que aceitaram o cristianismo, narrando a eles, como os fariseus, os saduceus, e os escribas se opunham aos ensinamentos de Jesus, devido suas mentalidades e intelectualidades.
O Apóstolo evangelista, ao narrar este acontecimento aos fieis, usa a palavra: "Naquele tempo;" esta falando de teologia, não de tempo cronológico. Com esta palavra ele quer unir o que segue, com o antecedente; dias antes Jesus tinha sido contestado pelos judeus. (Mt 23:1-39 )
Durante toda a sua vida pública, Jesus não foi aceito pelas elites judaicas, que o perseguia por causa da sua palavra e a libertação dos oprimidos, tantos físicos como também espirituais. Os preferidos são os pequeninos, mais abertos e dóceis à Boa Nova do Reino de Deus. Eles são a terra boa que recebe a semente com alegria e esperanças e a compreendem. ( Mt 13:23 )
Jesus era profundamente de oração, pois vemos em varias situações, Jesus se retirando com os discípulos, para lugares isolados, para estar em oração com Deus. Jesus é oração, se quisermos orar, basta pensar Nele, e repetirmos a todos os momentos: Jesus...! Jesus..! Jesus..! Este nome tem poder! Ele cura, liberta, transforma, salva, e é, vida eterna.
O louvor de jesus ao Pai celeste, foi provocado pelas rejeições das elites judaicas, que são os sábios e inteligentes, que Jesus se refere. Jesus agradece ao Pai por seu fracasso ante os sábios e inteligentes.
Esses fracassos faz parte da evangelização cristã, porque sempre teremos aqueles que vão se retrair ao evangelho, por causa do anti-reino que ai está. Se opuseram o Senhor Jesus, imaginem nós..?Alegremos e louvemos a Deus, quando formos rejeitados e injuriados por causa da palavra do evangelho.
Irmãos..! Que homem poderia dizer para todos os homens se Ele não fosse Deus..?! "Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo e eu vos aliviarei? Talvez tenha existido, e existem vultos na história da nossa humanidade que fazem promessas, de dar o mundo e o fundo, se os elegerem nos cargos políticos. Mas a historia tem os desmentidos, pois não puderam cumprir e manter as promessas.
Isso é o mundo imanente, são coisas só para esta vida. As coisas do alto são manentes, é de alguém supremo que transcende as gerações e o mundo - isto é, somente o Pai: "Deus." Jesus afirmou e cumpre; pois todos aqueles que se dirigem a Ele, cofiando totalmente a ele, sua existência, é fortalecido por uma nova Fé e esperança.
Lembremo-nos que foram os que mais prontamente, acolheram Jesus e o seu Reino, por Ele proposto, a começar por simples pescadores da Galileia, mulheres simples do povo, pobres vilas e cidades, pecadores marginalizados.
Os sinóticos e os Atos, citam homens sábios como Nicodemos, os inteligentes, como Saulo de Tarso, que tiveram de percorrer uma longa estrada de descida e cair do cavalo, antes de chegar ao ponto em que o ser humano perde a confiança em si mesmo, e se agarrar em Deus, abandonando-se Nele.
Hoje também acontece isso conosco, Homens, sábios, cientistas, homens de cultura, que ficam longe da fé, muitas vezes hostis a ela. E difícil vermos nas missas, homens famosos e poderosos a não ser em tempos políticos. Neste mundo relativizado por falsas doutrinas, a todos os momentos, o mundo do anti-cristo, nos oferece coquetéis de suas doutrinas da Nova Era.
Nosso Senhor Jesus Cristo quis nos ensinar-nos o caminho; fez Ele manso e humilde de coração, para nos dizer: "Aprendei de mim que.sou manso e humilde de coração." No salmo responsorial vamos louvar a Deus dizendo com nossa alma: "Bendito és tu, Senhor, humilde rei da Glória." Amém!
Oração final: Pai do céu como pequenino discípulo vosso, envia seu Espírito Santo sobre mim, para que eu possa ser vosso testemunho, na alegria ou na dor, e na humildade do vosso amor, sem recorrer a oração vazias que o mundo reza, amém..!
Jesus é o Senhor!
TEXTO ELABORADO DA HOMILIA DE RANIERO CANTALAMESSA. DA SUA OBRA"O VERBO SE FAZ CARNE." Pg 148-151 - E O LIVRETO LITURGICO : DEUS CONOSCO, dia a dia - ANO 'A" N° 151 Pg 40 - 14° DOMINGO DO TEMPO COMUM.
POBRES E HUMILDES, PREFERIDOS DO REINO DE DEUS |
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