domingo, 29 de maio de 2016

EVANGELHO SÃO LUCAS 7,11-17 10º DOMINGO DO TEMPO COMUM ANO "C" 2016 - Cor verde - Leituras: 1ª 1Reis 17, 17-24; Sl 29; 2ª Gl 1,11-11-19 -- ANO DA MISERICÓRDIA! - Liturgia p/05/06/2016

                   JESUS É VIDA E COMPAIXÃO!
NÃO CHORES! Lc 7,13
 Naquele tempo,11 Jesus dirigiu-se a uma cidade chamada Naim. Com ele iam seus discípulos e uma grande multidão. 12 Quando chegou a porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único; e sua mãe era viúva. Grande multidão da cidade a acompanhava.13 Ao vê-la, o Senhor sentiu compaixão para com ela e lhe disse: Não chores! 14 Aproximou-se, tocou o caixão, e os que carregavam pararam. Então Jesus disse: “Jovem eu te ordeno, levanta-te!”15 O que estava morto sentou-se e começou a falar. E Jesus entregou à sua mãe.16 Todos ficaram com muito medo e glorificavam a Deus, dizendo: “Um grande profeta apareceu entre nós e Deus veio visitar seu povo”.17 E a notícia do fato espalhou-se pela Judeia inteira, e por toda a redondeza. Lc  7,11-17


Palavra da salvação.
Glória a vós, Senhor!
                                 
                 JESUS É VIDA E COMPAIXÃO!
UM GRANDE PROFETA APARECEU ENTRE NÓS , E DEUS VEIO VISITAR O SEU POVO! Lc 7,16


Queridos Irmãozinhos, Igreja povo do Senhor! Estamos no 10º Domingo do Tempo Comum, as solenidades litúrgicas  agora cessaram, são para o fim do ano; então é um tempo propicio para a nossa catequese.

 Hoje o Evangelho de São Lucas,  nos traz a belíssima passagem, da ressurreição do filho da viúva de Naim. Esse episódio em Naim, só se encontra no Evangelho de Lucas; faz parte das “tradições particulares” que o evangelista aspergiu, por sua iniciativa, mediante aquela “acurada investigação”, da qual fala no início do seu evangelho. ( Lc 1,1-3)

 Para a Igreja de Lucas, a ressurreição do filho da viúva de Naim, do ponto catequético, manifesta-se a intenção de definir Jesus, como o “grande profeta”, “quem e o Messias?” Quem é este Homem que cura e liberta as pessoas, a morte ouve sua voz, a vida se manifesta?! 

Que facilidade Jesus operou o milagre, vivificando o morto simplesmente com uma palavra: “Jovem eu te ordeno, levanta-te!” Irmãozinhos que maravilha! “Jesus é Deus”, Ele tem poder sobre a matéria e o tempo, sobre a vida e a morte. (Ap1,17-18) "Jesus é o Senhor!"

 A primeira leitura da liturgia de hoje, é parecida com a do Evangelho. O texto, nos fala da uma viúva, qual tinha um filho único e doente, que havia expirado em seus braços. ( 1Rs 17,17-24)

 O profeta Elias vendo a aflição e a tristeza daquela mãe,  rogou a Deus pela vida do menino, e foi atendido na sua prece; Deus concedeu novamente a vida aquela criança. Que alegria para aquela mãe, ter seu filhinho vivo nos braços, e saudavel.


 O profeta Elias “invocou a Deus”, rogando pela vida do filho único da viúva, e foi atendido. Na "Boa Nova" da liturgia hoje, Jesus, é ele mesmo o Senhor que diz: “Levanta-te jovem, eu te ordeno!”

Irmãozinhos! Ao lermos o Evangelho de hoje não podemos contentar só com a leitura histórica ou literal, nem com a eclesial, mas de chegarmos à uma leitura espiritual.

 O Espírito Santo, nos revela sem cessar, que “Jesus Cristo é Deus!” Para as Comunidades primitivas cristãs, Nosso Senhor ao ressuscitar o filho da pobre viúva de Naim, revela-se como o Messias esperado, que Ele é Deus, e, está presente no meio do povo que sofre. 

Que fantástico estupendo, não existem palavras para nós pobres pecadores mortais, a não ser, louvarmos e agradecermos a Deus, pelo dom da vida! Jesus é  amor e vida, e nos somos suas pertenças. (Col 1,16 ; Jo 1,3)

 Que maravilha! Por aquela rua da entrada de Naim, caminhava o Senhor da vida eterna, do outro lado oposto vinha a morte, caminhava a tristeza de uma mãe que chora, a perda de seu filho  querido e único. 

Irmãozinhos! Nosso Senhor, é aquele que tem as chaves da eternidade, portador do Espírito Santo de vida; então ele vai ao encontro da comitiva fúnebre; vai ao encontro da dor humana, e com toda a sua misericórdia, mobiliza o poder da vida, e vivifica o filho da chorosa mãe. (Sl 49,15; 1 Cor 15,54) 

 Nosso Senhor aproximou e tocou o esquife, dizendo: "Não chores mãe! Tocou o morto dizendo: "Jovem, falo contigo levanta´te! Sou eu que falo contigo, sou o poder da vida, sou o teu Senhor. Morte eu te ordeno, devolve a vida a este corpo.

 É o poder máximo de Deus, criador de todas as coisas; sobre a vida e a morte. A morte encontrou com a vida, e não aguentou; “Jesus tem poder, Ele é  vida em todo os sentidos! "O morte onde esta o teu aguilhão?" ( Os 13,14 ; 1 Cor 15)

 Por isso este maravilhoso milagre atualiza todos os ditos antigos: “Tu tens poder sobre a vida e a morte, e a luz  da Páscoa, prefigura a ressurreição; porque mostra que a morte não será caminho sem retorno. ( Dt 32,39; Tb 13,2; Sb 16,13)

 Jesus ao terceiro dia ressuscitou, retornou da morte, para a glória de Deus Pai. Tudo isso aconteceu por causa de cada um de nós, e das nossas fragilidades humanas! Deus é vida e amor! “Cristo é aquele que vence a morte e nos dá a salvação”.

 A ação de Deus é sempre gratuita, o que nos leva a entender, a fé como resposta em agradecimento ao amor de Deus, que abdicou sua realeza celeste, veio ao nosso encontro, para nos conceder a vida eterna!

Somente um coração humano agradecido e livre no Espírito, pode perceber a presença amorosa de Deus, e festejar cheio de esperanças a vida plena futura, que Ele nos oferece.

 O Espírito Santo do Senhor disse, o que nos espera na eternidade: “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles o amam!” ( 1Cor 2,9)

 Devemos lembrar que a ressurreição deste jovem não é de vida eterna, ele só foi vivificado, porque futuramente  ele morrera de novo.  

Pois quando falamos de ressurreição, o Senhor nos fala de vida eterna. Jesus crucificado, ressuscitado, é o modelo de ressurreição para todos os filhos de Deus, que Nele espera a salvação eterna. 

Irmãozinhos! Nós já temos um protótipo humano maravilhoso, ressuscitado no céu, Nele está a nossa vida futura desejada por Deus, . Ele é o nosso Salvador, Nosso Senhor Jesus Cristo! Amém!

Jesus é o Senhor!

FONTES: TEXTO ELABORADO DA HOMILIA DE RANIERO CANTALAMESSA – 10º DOMINGO DO TEMPO COMUM ANO “C”- EVANGELHO SÃO LUCAS 7,11-17 – Reflexões sobre a palavra de Deus – “CRISTO REDENTOR DO HOMEM!” Pg 648-657 – FOLHETO LITURGICO: DEUS CONOSCO dia a dia – 10º DOMINGO DO TEMPO COMUM ANO “C” 2016 – EVANGELHO SÃO LUCAS 7,11-17 – JESUS É VIDA E COMPAIXÃO – Pg 38-40 e 121. Consultou o Blog Jesus é o Senhor! Ano 2013 ano "C" – com o tema: A viúva de Naim”







 
Jesus tocou o caixão e disse: Jovem eu te ordeno, levanta-te!


domingo, 22 de maio de 2016

EVANGELHO SÃO LUCAS 7,1-10 9º DOMINGO DO TEMPO COMUM ANO "C" 2016 - Leituras: 1ª 1Rs 8,41-43. Sl 116; 2ª Gl 1,1-1-2.6-10 - liturgia p/ 29/05/2016




 Naquele tempo,1 quando acabou de falar ao povo que o escutava, Jesus entrou em Cafarnaum.2 Havia lá um oficial romano, que tinha um empregado a quem estimava muito e que estava doente, à beira da morte.3 O oficial ouviu falar de Jesus e enviou alguns anciãos dos judeus, para pedirem que Jesus viesse salvar seu empregado.4 Chegando onde Jesus estava, pediram com insistências: “O oficial merece que lhe faças esse favor, 5 porque ele estima nosso povo. Ele até nos construiu uma sinagoga.6 Então Jesus pôs se a caminho com eles. Porém, quando já estava perto da casa, o oficial mandou alguns amigos dizerem a Jesus: “Senhor não te incomodes, pois não sou digno de que entres em minha casa.7 Nem mesmo me achei digno de ir pessoalmente ao teu encontro. Mas ordena com a tua palavra, e o meu empregado ficará curado.8 Eu também estou debaixo de autoridade, mas tenho soldados que obedecem às minhas ordens. Se ordeno a um: vai! , ele vai; e a outro: vem! , ele vem; e ao meu empregado: Faze isto! , Ele o faz.”9 Ouvindo isto, Jesus ficou admirado. Virou-se para a multidão que o seguia, e disse: “Eu vos declaro que nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé”. 10 Os mensageiros voltaram para casa do oficial e encontraram o empregado m perfeita saúde. Lc 7,1-10


Palavra da salvação.
Glória a vós, Senhor!



Querido povo de Deus, Igreja do Senhor! Estamos no Nono Domingo do Tempo Comum, hoje nossa liturgia nos traz a linda passagem do Evangelho de São Lucas: “Uma cura à distância”, a favor de um pagão doente que está nas últimas. 

 Lucas narra maravilhosamente o perfil do centurião romano, uma pessoa sensível ao sofrimento alheio, de estima para com o próximo; (Lc 7,1) Um homem estrangeiro, mas querido pelo povo judeu, por ser bom, prestativo, e de uma sensível santimônia.

 Pois mesmo sem ter uma religião formada, ser um pagão, construiu uma sinagoga para os Judeus. (Lc 7,5) Ele não conhece Jesus pessoalmente, mas radicalmente acredita nele, e, crê na sua palavra.

 No tempo de Jesus, os romanos dominavam e escravizavam a Palestina, por isso Roma mantinham seus exércitos, de vigia em vários pontos e lugares estratégicos; e, um desses lugares bem vigiados, era cidade de Jerusalém, capital de Israel.

 O oficial romano,  do Evangelho de hoje, não é um invasor igual aos outros,  embora seja pagão, nele existe virtudes teologais: “Fé, esperança e caridade" e o dom da humildade”. Ele é uma pessoa boa, estimada pelos judeus.

Desse acontecimento, podemos tirar um grande ensinamento espiritual: Não é pela religião, que testemunhamos nossa fé, mas sim pela nossas ações e confiança no poder de Deus. 

Possivelmente Jesus, estava acostumado com o povo que o seguiam, por causa dos milagres que realizava, porque eram curados; muitas vezes até mesmos os discípulos, eram duvidosos e sem fé?

 Mas o oficial romano, tinha fé e esperança em Jesus, que seu filho seria curado, além de mandar os mensageiros, também foi ao seu encontro. Vemos aqui uma fé teologal: A fé produz a esperança, a esperança produz a caridade. ( Rm 5,3-5)

 Ele disse a Jesus: Senhor  não sou digno que entreis em minha casa; "Dize-me uma só palavra e meu empregado ficará curado." Para a Igreja  de Lucas, a fé do pagão é exemplar e consoladora.


 Lucas, companheiro do Apostolo São Paulo nas missões, dirige as igrejas primitivas, desenvolvendo os acontecimentos desde Pentecostes,  o caminho da Boa-nova e da Igreja oriunda em Jerusalém, berço judaico, destinados aos cristãos convertidos  que vieram do paganismo. ( Lc 1,1-4 Ilustre Teófilo)

 Estes povos convertidos ao cristianismo, na mente de Lucas tem um valor teológico, é, portanto o ponto que sela e confirma a catolicidade da Igreja formada de cristãos que vieram do paganismo, fizeram uma experiência com Nosso Senhor Jesus Cristo. 

 Existe uma perseguição implacável de sofrimentos e morte contra a Igreja perseguida de Cristo, pelo imperador romano ( Imperador romano Nero, ano 60 da era cristã primitiva) Mesmo assim são fieis os seguidores do caminho, não desistem; o Espírito Santo cada vez  mais, os fortalecem. 

Voltemo-nos para o Evangelho! A fé não tem fronteiras, por isso  Jesus elogia a fé do oficial romano, um pagão, que não deveria ser beneficiário das bençãos de Deus, conforme a doutrina judaica, mas ele foi ouvido por Deus por causa da tamanha fé e esperança, em Jesus.

 O seu servo e amigo,  enfermo foi curado a distância, por causa de sua fé, por isso Nosso Senhor o elogia: “Nunca vi uma fé tão grande, nem mesmo em Israel!”

 Os centuriões romanos deixaram uma boa reputação no Novo Testamento; recordam-se três e todos eles muito piedosos. Um é aquele do Evangelho de hoje, outro aquele que aos pés da cruz de Nosso Senhor.

Este romano exclamou: “Este homem era realmente o Filho de Deus (Mc 15,39), o último, de nome Cornélio, foi o primeiro pagão pedir o batismo a Pedro, e entrar na Igreja do Senhor.(At 10,1)


Irmãozinhos! Olhando para o interior do conteúdo deste Evangelho vemos que: A salvação é ação gratuita de Deus, para toda a humanidade. Não se importa o credo, porque Deus é amor!

 O salmo que cantamos hoje nesta celebração da Eucaristia, nos impulsiona nas palavras do Senhor Jesus, ao subir para o Pai em sua ascensão: “Ide, vós, por este mundo afora e proclamai o Evangelho a todos!” ( Mc 16,16)

 A liturgia maravilhosa cristã, recolheu a frase do centurião no contexto da Fração da Eucaristia. Quando o sacerdote levanta as especies consagradas e diz a assembleia: Felizes os convidados para a ceia do Senhor.

 "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!" Nós respondemos: "Senhor eu não sou digno que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e eu serei salvo!"

 “Quem ousaria aproximar de mim”, pergunta Deus. (Jr 30,21) Irmãozinhos..! Não é verdade que nós muitas vezes aproximamos do Senhor Jesus na Eucaristia, com uma fé morna, sem temor e consciência, que estamos diante de Deus? 

A antífona de entrada da liturgia de hoje, nos lembra que somos pecadores, e nos convida a rezarmos assim: "Olhai para mim, Senhor, e tende piedade, pois vivo sozinho e infeliz". Vede minha miséria e minha dor e perdoai todos os meus pecados!” (Sl 24,16-18) 

Oxalá tivéssemos fé, como deste pagão romano;  se valorizássemos mais nossos semelhantes, perdoássemos mais, seriamos mais felizes e melhores pessoas, estupendos milagres, aconteceriam em nossas Comunidades.

 O Senhor disse: “Se tens somente um servo, trata-o como a ti mesmo...considera-o um irmão”. (Eclo 33,31) A fé é uma atitude de quem, na liberdade, acolhe a salvação e se dispõe a viver a unidade dos filhos de Deus. “Nosso Senhor ficou impressionado com a fé daquele centurião que pedia cura de seu servo.

 A fé do centurião provoca o milagre por parte de Jesus: Nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé. Os enviados do centurião ao voltarem em casa encontraram o amigo em perfeita saúde. ( Lc 7,1-10)

O Centurião foi ousado e confiante, ao pedir a cura para o seu empregado, por isso ele foi atendido, e Jesus curou o seu amigo a distância. Não podemos também de esquecer dos anciões e judeus que foram intermediários dessa manifestação de confiança.


 Eles intercederam, pediram a Jesus que atendesse o pedido do pagão romano; até falaram das qualidades do centurião; era um homem bom!

 No Evangelho de São João é o milagre de Jesus, que provoca a fé do centurião: “Vai, o teu filho vive [...] acreditou ele, e todos os da sua casa. ( Jo 4,53)

 As duas versões, porém. Não se excluem, mas se enriquecem mutuamente: a fé – uma certa fé! – obtém o milagre, uma vez acontecido, suscita uma fé nova, uma fé maior. 

“Jesus ficou admirado” da fé do centurião romano, pois sua fé era de humildade ao dizer: “Senhor, não te incomodes, pois não sou digno de que entres em minha casa”. (Lc 7,6) 

A fé humilde deste homem, é uma fé capaz de deslocar montanhas, uma fé de mestre de teologia, e não o percebe, aliás, parece até se envergonhar, porque tenta justifica-lá. 

Como se dissesse: nenhum mérito há de minha parte em crer que tu podes curar meu servo; vejo como me obedecem meus súditos. Mas e exatamente aqui está o milagre de sua fé, a distância, que arranca admiração de Jesus! Amém”


Jesus é o Senhor!


FONTES: TEXTOS ELABORADOS DA HOMILIA DE RANIERO CANTALAMESSA - 9º DOMINGO DO TEMPO COMUM ANO "C"- EVANGELHO SÃO LUCAS 7,1-10 - LIVRO HOMILÉTICOS "O VERBO SE FAZ CARNE" Pg 644-647 - DEUS CONOSCO dia a dia: 9º DOMINGO DO TEMPO COMUM ANO "C" 2016 - Pg 107 - 109. -- 


VERDADEIRAMENTE ESTE HOMEM É O FILHO DE DEUS!
                                                              Jo 12,32; Mt 27,44



domingo, 15 de maio de 2016

FESTA DA SANTÍSSIMA TRINDADE - EVANGELHO SÃO JOÃO 16,12-15 ANO "C" 2016 - ANO DA MISERICÓRDIA - Cor branca - Leituras: 1ª Pr 8,22-31; Sl 8; 2ª Rm 5,1-5 - Liturgia p/22/05/2016


              TRINDADE É COMUNHÃO DE AMOR!



Naquele tempo disse Jesus aos seus discípulos:12 “Tenho ainda muitas coisas a dizer vos:  mas vos não sois capazes de as compreender agora.13 Quando, porém, vier o Espírito da verdade, ele vos conduzirá a plena verdade. Pois ele não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido; e até as coisas futuras vos anunciará.14 Ele me glorificará, porque receberá do que é meu e vó-lo anunciará.15 Tudo o que o Pai possui é meu. Por isso, disse o que ele receberá e vós anunciará é meu”.  Jo 20,19-23

Palavra da salvação.
Glória a vos, Senhor!


Queridos irmãozinhos povo de Deus, as Comunidades católicas no mundo inteiro, se reúnem hoje em torno do altar da Eucaristia, para celebrar a Solenidade da Santíssima Trindade.

 Para nós e uma das mais importantes solenidades do ano litúrgico, o dogma de nossa fé: “Deus Pai, Deus Filho, e Deus Espírito Santo.

O dogma de fé estabelecido na doutrina Católica, nos ensina a essência de um só Deus, em Três pessoas distintas: “Pai Filho e Espírito Santo”, é, de difícil interpretação, impossível de ser assimilado pelas interpretações humanas.

No Concilio de Niceia foi definido o dogma de fé: “Cremos... em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho de Deus, nascido do Pai como unigênito, isto é, da substância do Pai Deus da luz, Deus verdadeiro de Deus, de Deus verdadeiro gerado, não feito consubstancial como o Pai, porque foi feito tudo que há no céu e na terra [...] cremos no Espírito Santo Senhor, fonte de vida, que procede do Pai e o Filho, é adorado e glorificado o qual falou pelos profetas”. 

“O mistério da Santíssima Trindade é o mistério central de nossa fé Cristã. Só Deus pode dar-nos o seu conhecimento, revelando-se como Pai, Filho e Espírito Santo”. ( CIC Parag 261) Deus não é um só, mas não solitário.”

 “Pai, Filho e Espírito Santo, não são nomes que designam modalidades do ser divino, porque são realmente distintos entre si. Aquele que é o Filho não é o Pai, aquele que o Pai não é o Filho, nem o Espírito Santo é aquele que é o Pai e o Filho”. ( CIC Parag. 68)

As Três Pessoas da Trindade olha para o calice da  salvação, dos pecadores deste mundo. Quem irá por nós?
Lc 19,10 - Gn 18

Pintura do Icone da Trindade: do Monge russo: Andrej Rublev.

 São distintos entre si pelas relações de origem. “O Pai gera o Filho e gerado o Espírito Santo procede”. “A unidade divina é Trina”. ( Parag. 254) O pai é o amante, o Filho o amado e o Espírito Santo é o amor do Pai e do Filho.

 As três Pessoas da Santíssima Trindade tem três atributos próprios – O Pai é o criador, o Filho o salvador e o Espírito Santo o santificador.

 Os atributos não se esgotam, o significado de cada uma das pessoas, porque, como elas se “inter-compenetram” e a Igreja acredita em um só Deus, há atributos apropriados também. 

Ao  fazermos um estudo sobre a Trindade de Deus, nenhum teólogo ou filosofo cristão encontraria a verdade absoluta, para se convencer, e dizer, encontrei a verdade.

 Santo Agostinho passou quase toda a sua vida querendo desvendar o mistério, e não encontrou a verdade da Santíssima Trindade.

 Nós cristãos, precisamos ter cautela com doutrinas que negam a Santíssima Trindade, pois negando a Trindade, negam também Nosso Senhor Jesus Cristo o nosso Salvador pessoal. 

Pois, apenas ofusque a fé em Deus Trino, todo o resto se obscurece; antes de qualquer outra coisa a segunda Pessoa da Santíssima Trindade: Nosso Senhor Jesus Cristo o nosso salvador! 

 Jesus é Deus no Pai, sem Ele não existe remissão dos nossos pecados e a salvação da vida eterna. Sem o Espírito Santo não existe Igreja e unidade, e nem santidade a nosso favor; sem Ele não existe conversa. A trindade é a Comunidade perfeitíssima, “Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo”. 

Mesmo sendo três pessoas distintas, estão intimamente unidas entre si em torno de um só propósito: a vida plena da humanidade. Nesta festa da Santíssima Trindade somos convidados a contemplar o amor de Deus, que nunca desistiu de nós.

 Mesmo quando lá no éden, o primeiro homem caiu no pecado, e impiamente todos nós ingressamos nas trevas, instigados pelo inimigo de nossa salvação.



  “Após a primeira queda do pecado original do homem no paraíso, imediatamente a Santíssima Trindade usou da sua infinita misericórdia, para conosco, enviando a Segunda Pessoa Trina, para nos redimir de nossos pecados, salvar-nos da morte eterna”. Parag:  CIC. 396)

O Espírito Santo realizador de Santidade, cuidou-se, preparar o caminho do Verbo, tornando-o humano como nós, menos no pecado. 

Através do santíssimo seio da Virgem Maria, à escolhida sem pecado, veio a salvação a todos nós: “O verbo se fez carne e habitou entre nós!” (Gn 3,15)

 Para que fossemos salvos precisávamos de um Deus que fosse cem por cento Homem e cem por cento Deus. O nosso Deus de amor  e misericórdia.

 Então veio ao nosso encontro, diferente de outras crenças religiosas e  filosofias  anti-cristãs; que creem que é  numa epopeia lutando, que o homem vai até Deus.

 Irmãozinhos..! O amor de Deus é gratuito e infinito, nós não merecemos esse amor, mas Ele nós dá esse dom. (1 Jo 4,8) 

Deus não cessa de chamar-nos e atrair-nos em sua direção, seu desejo é que nos convertamos ao seu amor. (CIC Parg 27) 

A vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo, expressa o amor de Deus que não esqueceu de nós. (CIC Parag 50) Ele abdicou sua realeza para vir ao encontro do pecador penitente.

O tema fundamental deste Evangelho, é percebermos o Espírito Santo atuando sem cessar, na missão da Igreja, como nunca se viu antes nestes tempos tão difíceis para o cristianismo. 

O mistério da Santíssima Trindade não desapareceu nunca da Igreja de Nosso Senhor, desde os Apóstolos e as revelações, isto é da vida da Santa Igreja.

 Basta remover certos extratos de pó, para que a planta do edifício da fé, volte a brilhar em plena luz.

 Irmãozinhos! Deus olhando para este mundo, Ele esvaziando de si mesmo, encheu-se de compaixão, e enviou seu Filho precioso para nos salvar da morte eterna.

 No seu amor infinito, derramou seu Espírito Santo sobre a sua Igreja, e Ele estará conosco, até a nossa futura ressurreição, e adentrarmos na pátria celeste. Amém!

Jesus é o Senhor!

FONTES: TEXTO ELABORADOS DO FOLHETO LITÚRGICO: DEUS CONOSCO dia a dia –  SOLENIDADE DE SANTÍSSIMA TRINDADE – EVANGELHO SÃO JOÃO 16,12-15 – ANO “C” 2016 –  HOMILIA DE RANIERO CANTALAMESSA : “PORQUE CREMOS NA SANTÍSSIMA TRINDADE -  “O VERBO SE FAZ CARNE” pag 329-332 ANO “B” – DEUS CONOSCO dia a dia ANO “B” pag 113-114 ANO DA PAZ. REVIU COPIA DO TEXTO DO Blog: JESUS É O SENHOR! FESTA DA SANTÍSSIMA TRINDADE - EVANGELHO SÃO MATEUS 28,16-20 –ANO “B” 2015 - 31/05/2015 – FOI USADO OS TEXTOS DO CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA.




QUEM É O HOMEM PARA QUE SE LEMBRE DELE?

Eb 2,6 ; Sl 8,4







domingo, 8 de maio de 2016

EVANGELHO SÃO JOÃO 20,19-23 - "DOMINGO DE PENTECOSTES" ANO "C" 2016 - ANO DA MISERICÓRDIA - Leituras: 1ª At 2,1-11; Sl 103; 2ª 1 Cor 12,3b-7.12-13 - Liturgia p/15/05/2016


               APARIÇÃO AOS DISCÍPULOS JO 20,19-23
                           
                


  19 Ao entardecer desse dia, "o primeiro da semana,"os discípulos estavam com as portas fechadas, por medo dos Judeus.Jesus chegou, pôs-se no meio e lhes diz: A paz esteja convosco! 20Dito isso, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos se alegraram ao ver o Senhor.21 Jesus repetiu: A paz esteja convosco! Como o Pai me enviou, eu vós envio. 22 Dito isso, soprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo. 23A quem perdoardes os pecados, ficarão perdoados; a quem os mantiverdes ficarão mantidos. 
Jo 20,19-23

Palavra da salvação! 

Gloria vós, Senhor!



Querido povo, Igreja de Deus, hoje falamos da Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, o Deus santificador e autor de todas as coisas. A solenidade que hoje celebramos recorda a vinda do Espírito Santo sobre a Igreja. 

Após sua ressurreição, Nosso Senhor Jesus Cristo aparece a seus discípulos naquele anoitecer de Domingo; a força e o impulso de seu Espírito Santo, doravante é necessário, aos discípulos que dispõem, a anunciar e testemunhar o seu Evangelho.

 Ele é o doador de dons que confere à Igreja, os dons necessários para a realização de sua missão, tornando-a capaz de se renovar, e atualizar em meio, às transformações deste mundo. 

Os dons  e os carismas é um presente espiritual, oferecidos por Deus através do poder do Espírito Santo para favorecer as comunidades na realização de sua missão.

 Portanto uma comunidade não pode ter divisões, pois o Espírito Santo, é união de amor; temos que ser unidos e fraternos, de coração aberto e solidários, sempre o perdão em todas as ocasiões. Onde não a o perdão o Espírito Santo não atua.

 A oração do prefacio deste Domingo é maravilhosa; rezamos: “O Deus que, pelo mistério da festa de hoje, santificais a vossa Igreja inteira, em todas as nações, derramai por toda a extensão do mundo os dons do Espírito Santo, e realizai agora no corações dos fieis as maravilhas que operastes no início da pregação do Evangelho". (Oração litúrgica nº 6 )

 Éle é o Deus de amor que realizou no seio da virgem Maria a encarnação do Filho unigênito de Deus Pai. Ele procede do amor de Deus Pai e de Deus Filho. Sem Ele não existe a Igreja!

Irmãozinhos..! A solenidade que hoje celebramos recorda a vinda do Espírito Santo, na festa de Pentecostes, sobre os discípulos. O paráclito é a promessa de Deus Pai a seu povo escolhido. (Ez 36,26)

Pentecostes era a festa da colheita, celebrada pelos judeus em memória da conquista da terra prometida, quando semearam e tiveram as bençãos dos primeiros frutos da terra. 

Nosso senhor antes de subir para o Pai disse aos discípulos que não se afastassem de Jerusalém, até que viesse o prometido do Pai o consolador. 

Eles não entenderam nada, mas se perseveraram em vigílias e preces, talvez até, conduzidos pela mãe de Jesus; Ela que tinha feito a plena experiência no Espírito Santo, na concepção de seu filho Jesus, quando o anuncio do Anjo Gabriel em sua visita: “Ave cheia de graças o Senhor é contigo!”


 Chegado o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar, então ouviu um forte ruído e vendaval que soprou no lugar e apareceram linguas como de fogo, que repartidas pousaram sobre eles,  todos ficaram cheios do Espírito Santo. ( At 2,2-4)

 Jesus mandou da parte do Pai, a força, o impulso de seu Espírito, necessários aos que dispõem anunciar e testemunhar a Boa Noticia: Jesus crucificado ressuscitado, presente na Eucaristia, vivo entre nós! ( 1Cor 12,11)

 “A cada ano a festa de Pentecostes oferece a Igreja a ocasião para entrar, por assim dizer, em si mesma e descobrir-se animada e conduzida pelo poder do Espírito Santo.

 Uma presença forte, mas discreta e silenciosa, da qual quase não nos damos conta; São João Batista começou a pregar aos seus contemporâneos dizendo: “No meio de vós está quem vós não conheceis” (Jo 1,26); o desconhecido era então Jesus, o Filho de Deus que tira os pecados do mundo. (Jo 1,29)

 Agora nós Igreja, deveríamos talvez repetir a mesma coisa do Espírito Santo: no meio de nós está plenamente o Espírito Santo, ou melhor dentro de nós, há alguém que não conhecemos!

 E mais lindo ainda: "Somos templos do Espírito Santo", não damos conta que o conhecemos, não valorizamos e respeitamos o nosso corpo? (1 Cor 6,19)

Nos últimos dia de sua vida, Nosso Senhor prometeu aos discípulos que iria deixar-lhes o Paráclito como sua herança mais verdadeira, como continuação de sua presença: “E eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Paráclito, para que fique eternamente convosco.(Jo 14,16)

 É o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece, mas vós o conheceis, porque permanecerá convosco e estará em vós”. (Jo 14,16-17) 

No tópico do Evangelho que acabamos de ouvir revivemos o momento em que esta promessa se torna realidade; no cenáculo, Jesus ressuscitado entra, saúda seus discípulos e, pairando sobre eles, diz: ” Recebei o Espírito”. 

“ O Evangelho de hoje narra, que no primeiro dia da semana (Domingo) ao entardecer, os discípulos estavam reunidos com as portas fechadas, pois temiam os soldados romanos e os Judeus, lá fora nas ruelas de Jerusalém. 

Os acontecimentos com Jesus, haviam sido executados em vésperas, estavam portanto os Apóstolos apavorados, temendo pelas suas seguranças, pois eram discípulos do Rabi. O Evangelho de João descreve a dramática situação dos amigos de Jesus. 

A noite se aproxima e a pequena comunidade está de luto, no meio hostil pagão, sentem desamparados, inseguros, desorientados, sem referências, não sabem para onde ir. Sabem que lá fora os soldados romanos procuram Galileus seguidores de Jesus, então, a comunidade tem medo, estão de portas fechadas.

 Não fizeram ainda, a experiência interior e mística com o ressuscitado, no poder do Espírito Santo. Mas naquele início de noite, no dia da ressurreição do Senhor, uma nova luz é acesa para os assustados Apóstolos, que trancaram no cenáculo.

 Mas vejam que beleza fantastica: ainda, na dor da morte e do medo dos discípulos, Jesus ressuscitado se põe no meio deles fazendo a saudação da paz: Shalom! A saudação de Jesus enche de alegria os discípulos, que choram de alegria por verem o seu mestre, acabou-se o medo. “A paz esteja convosco disse o Senhor!”


37 Perturbados e espantados, pensaram estar vendo um espírito.38 Mas ele lhes disse: “Porque estais perturbados, e porque essas dúvidas nos vossos corações?39 Vede minhas mãos e meus pés, sou eu mesmo; apalpai e vede: um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que tenho”.40 E, dizendo isso, mostrou-lhes as mãos e os pés.41 Mas vacilando eles ainda e transportados de alegria, perguntou: Tendes aqui alguma coisa para comer?42 Então, ofereceram-lhe um pedaço de peixe assado.43 Ele tomou e comeu à vista deles. 44 Depois lhes disse: “Isto é o que vos dizia quando ainda estava convosco: era necessário que se cumprisse tudo o que de mim está escrito na lei de Moisés, nos profetas e nos salmos”. [...]. 48 Vos sois testemunhas de tudo isso. 49Eu vos mandarei o prometido de meu pai; entretanto, permanecei na cidade, até que sejais revestidos do alto”. (Lc 24,36,49)

 O dia da ressurreição do Senhor, no início da noite, uma nova luz e acesa para os assustados discípulos. Quarenta dias depois viria o consolador para permanecer conosco até o fim dos tempos, até quando completar no coração do Pai, a gloriosa volta do Senhor, para julgar os vivos e os mortos.

 Jesus ao soprar sobre os Apóstolos, faz o gesto do Pai, que soprou sobre o primeiro Homem, Adão, o hálito de vida. (Gn 2,7) Jesus sopra e abre ao homem a vida eterna, e ele se torna Homem espiritual. “Somos templos vivos de Deus. Deus mora em nós!”

 Para os estudiosos exegetas Católicos, a cena que São João descreve maravilhosamente, pode se reconhecer traços de uma celebração Eucarística presidida pelo próprio Senhor Jesus ressuscitado. É Domingo - “Dia do Senhor” - Presença de Jesus na Comunidade, reconciliação pelo perdão, recordação da paixão, e o dom do Espírito Santo. ( Texto do rodapé da Bíblia do Peregrino: Jo 21,20-23; At 1,3-4) 

Irmãozinhos..! Vivemos nos últimos tempos que são os tempos do Espírito Santo, todos nós Igreja formamos um só corpo, e bebemos de de um mesmo Espírito. Somos o corpo místico de Cristo, somos muitos membros mas formamos um só corpo. (1 Cor 12,13)  

Os carismas do Espírito Santo são infinitamente diversos, e o Espírito sopra onde quer, mas quando é derramado é para a igreja, e não de uso especificamente particular e m benefício próprio.

 Os dons carismáticos pertencem ao corpo místico de Cristo que somos nós, membros de sua Igreja. Cantemos com alegria nesta festa de Pentecostes: “Enviai o vosso Espírito Senhor, e da terra toda a face renovai!” (Sl 103) Amém!

Jesus é o Senhor!

FONTES: FOLHETOS LITÚRGICOS: “DEUS CONOSCO dia a dia” - LITURGIA P/ 15/05/2016 - ANO “C” Pg 64-66.122 – REVIU O BLOG JESUS É O SENHOR !  – EVANGELHO SÃO JOÃO 20,19-23 ANO “C” 2013 – “CONSULTOU A BÍBLIA DO PEREGRINO”