domingo, 27 de março de 2016

EVANGELHO SÃO JOÃO 20,19-31 2º DOMINGO DA PÁSCOA A; Sl 117; NO "C" 2016 - (cor branca) ANO DA MISERICÓRDIA -- Leituras: 1ª At 5,12-16; 2ª Ap 1,9-11a. 12-13.17 -- Liturgia p/ 03/04/2016 -- 2º DOMINGO DA PÁSCOA "FESTA DA MISERICÓRDIA"


                                  JESUS É O SENHOR!
                        
                         
  

19 Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas, por medo dos judeus, as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, Jesus entrou e pondo-se no meio deles disse: “A paz esteja convosco.”20 Depois dessas palavras, mostrou-lhes as mãos e o lado. Então os discípulos se alegraram por verem o Senhor.21 Novamente, Jesus disse: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos enviou”.22 E, depois de ter dito isso, soprou sobre eles e disse: ”recebei o Espírito Santo. 23 A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem os não perdoardes, eles serão retidos”.24 Tomé chamado Dídimo, que era um dos doze, não estava com eles quando Jesus veio. 25 Os outros discípulos contaram-lhe depois: “Vimos o Senhor!” Mas Tomé disse-lhes: “Se eu não vir a marca dos pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos e não puser a mão no seu lado direito, não acreditarei.26 Oito dias depois encontravam-se os discípulos novamente reunidos em casa, e Tomé estava com eles. Estando fechadas as portas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: “A paz esteja convosco. 27 Depois disse a Tomé: “Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado. Não sejas incrédulo, mas fiel. 28 Tomé respondeu: “Meu Senhor e meu Deus!”29 Jesus lhe disse: “Acreditastes, porque vistes? Bem-aventurados os que creram sem terem visto!” 30 Jesus realizou ali muitos outros sinais diante dos discípulos, que não estão escritos neste livro. 31 Mas estes foram escritos para que acrediteis que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais a vida em seu nome.
Palavra da Salvação.
Glória a vós Senhor!




Queridos irmãozinhos povo de Deus, estamos neste lindo tempo, celebrando o Segundo Domingo da Páscoa; é a festa das misericórdias de Deus nosso Pai. Jesus é, a própria Misericórdia Divina, que veio revelar o rosto amoroso de nosso Deus. Por isso precisamos experimentar este amor, que o ressuscitado tem por cada um de nós.

 Jesus é a nossa tabua de salvação, neste vale de lagrimas; Ele é o único que pode nos ligar com Deus Pai. Por isso que Ele é o “Caminho a verdade e a vida!” (Jo 14,6) Digamos sem cessar ao ressuscitado: “Jesus eu confio em vós!”

 Nesse tempo pascal, celebremos a presença viva de Jesus no meio da comunidade reunida, lugar a partir do qual, Ele quer anunciar a paz e comunicar a vida plena, para todos os irmãos que invocarem o seu poderoso nome! A comunidade então torna-se, um lugar privilegiado para experimentar, esse encontro pessoal com Jesus ressuscitado.

 È na comunidade, que encontraremos o milagre da ressurreição, a partilha e a solidariedade, que encontraremos nas pessoas de nossos irmãozinhos, sinais inegáveis, e que vale a pena  partilharmos uns com os outros,  que a morte foi vencida,  que Cristo vive em cada irmão; e, Ele está presente na Sagrada Eucaristia.

 O trecho do Evangelho que acabamos de ler inunda-nos de um sentido de grande paz, e majestade; respira-se realmente um Domingo de Páscoa. “Cristo Vive!” O ressuscitado entra a portas fechadas, sopra sobre os discípulos e doa-lhes sua paz e seu Espírito.

 “O senhor Jesus recebeu sobre sua cabeça, uma unção preciosa e agora transmite à sua Igreja para que difunda no mundo o perfume da imortalidade”. ( Santo Inácio de Antioquia) Da cabeça a unção desce sobre o corpo, que é a Igreja, como óleo perfumado que desce da cabeça de Aarão até a orla de seu manto. (cf. Sl 132[133],2)

 Jesus é a cabeça e nós somos os membros. Esta é a central dorsal da nossa fé cristã: Jesus quer encontrar sempre seus discípulos reunidos, e é, através dessas reuniões que Ele se faz presente no mundo. Na santa missa dizemos após a saudação inicial: ”Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo”.

 No Evangelho deste Domingo, o ressuscitado se pôs no meio dos discípulos com seu corpo glorioso, mesmo com as portas fechadas. Seu corpo glorioso agora pode passar por paredes, e portas fechadas, pode transpor o tempo, porque tem um corpo de glória; não está mais preso ou subjugado pela matéria. (1Cor 15,44)

O Senhor Jesus pode estar onde quiser, com a feição e jeito que quiser, como se manifestou a Maria Madalena e aos discípulos de Emaús, na caminhada de sábado, na fração do pão. O Evangelho nos fala que Tomé que era um dos Apóstolos, que não estava com eles no dia em que o Senhor veio. 

Tomé era incrédulo, por isso não acreditou. Se não vir as marcas dos pregos em suas mãos não acreditarei. Oito dias se passaram os discípulos estavam reunidos novamente com as portas fechadas e o Senhor ressuscitado se pôs no meio deles e disse: “A paz esteja convosco”.

Jesus disse a Tomé: põe o teu dedo aqui e olhas as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado, e não sejas incrédulo, mas fiel. Tomé foi o primeiro teólogo a dizer: “Meu Senhor e meu Deus!” Jesus disse: “Bem aventurados os que não veem e creem! Ser incrédulo não é pecado, Nosso Senhor nunca criticou ninguém, por ter dúvidas sobre Ele!

 São João ao escrever este Evangelho, narrando a aparição de Jesus ressuscitado, nos dá a entender que a comunidade está frágil, insegura, com medo, mergulhada nas trevas. Tomé representa aqueles que na comunidade, não reconhecem e não teve um encontro pessoal com o ressuscitado. ( Metáforas)

 Tomé representa aqueles cristãos que vivem fechados em si mesmo, que estão nas margens da comunidade. Não conseguem acolher o anúncio da ressurreição. Tomé fez a experiência do amor de Jesus, com os olhos o viu, com os ouvidos o escutou, pelo tato o tocou-o.

 Os principais sentidos humanos, atestaram a ressurreição; teve uma experiência teologal. Ele exclamou: “Meus Senhor e meu Deus!” A experiência de Tomé com o ressuscitado,  garante a comunidade toda a fé que ela precisa, para sair do medo, da insegurança e da  incredulidade. 

O ressucitado ao deixar se aparecer vai transmitir paz a comunidade, para que ela cresça na fé e na esperança. Jesus revela a sua identidade, as marcas dos pregos, e o lado; são sua entrega de amor, e a comunidade reconhece, e se reúne em torno Dele! Como na parábola da videira. (Jo 15,1-8) 

Jesus soprou sobre eles dizendo: “Recebei o Espírito Santo!” Os Apostolos receberam o envio, quem aceitar o Evangelho, será integrado na comunidade dos iluminados, quem rejeitar fica a margem do caminho. ( Os primeiros cristãos eram chamados pelos pagãos de iluminados, ou seguidores do caminho) 

Em Pentecostes os Apóstolos receberam o Espírito Santo, para que tenham uma vida nova, e serem homens novos. Sem O Espírito Santo, não podemos ser Igreja, pois não temos seguimentos, e como um barco em alto mar sem direção. A Igreja é a continuação da missão de Jesus! ( Mc 16,16) 

Sim! Somos a Igreja do Senhor, somos a comunidade de Jesus, somos aqueles que o Senhor espera de nós no envio. Bem aventurados os que creem sem terem visto! Por isso é que no batismo, recebemos a vida nova e somos mergulhados no mistério do redentor para colaborar com a paz e a justiça do Reino num compromisso de fé e caridade fraterna.

 Jesus ressuscitado, presente no centro da comunidade, é fundamento de sua unidade, que faz superar conflitos e ser sacramento de paz e de reconciliação. Que possamos sempre clamar: "Meu Senhor e meu Deus!" Amém!

Jesus é o Senhor!

Fontes: Homiléticas: reflexão sobre a palavra de Deus de Raniero Cantalamessa, 2º Domingo da Páscoa ano “C” tema: “Jesus é o Senhor!” “ O Verbo se faz carne.” Pg 565-569 – Folheto litúrgico: Deus conosco dia a dia.  2º Domingo da Páscoa ano “C”: 2016. Tema: A comunidade reunida no Senhor! Pg 36-38 – Consultei o meu blog "Jesus é o Senhor": Evangelho  São João 20, 19-31; ano “C” 2013. Joseinacioh.blogspot.com.








domingo, 20 de março de 2016

EVANGELHO SÃO JOÃO 20,1-9 - SOLENIDADE: PASCOA DO SENHOR! - "RESSUSCITOU E REINA ETERNAMENTE!" - 1ª leitura At 10,34a.37-43; Sl 117; 2ª leitura Cl 3-14 - Ano "C" 2016 - ANO DA MISERICÓRDIA - Côr litúrgica branca - Liturgia p/27/03/2016 -


         JESUS NÃO ESTA MORTO, ELE VIVE!
                 FELIZ PÁSCOA A TODOS!
         
           



No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus, bem de madrugada, quando ainda era escuro, e viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo.2 Então ela saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus amava, e lhes disse: “Tiraram o Senhor do túmulo, e não sabemos onde o colocaram.”3 Saíram, então Pedro e o outro discípulo e foram ao túmulo.4 Os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa que Pedro e chegou primeiro ao túmulo.5 Olhando para dentro, viu as faixas de linho no chão, mas não entrou.6 Chegou também Pedro, que vinha correndo atrás, e entrou no túmulo. Viu as faixas de linho deitadas no chão 7 e o pano que tinha estado sobre, a cabeça de Jesus, não posto com as faixas, mas enrolado num lugar a parte.8 Então entrou também o outro discípulo que tinha chegado primeiro ao túmulo. Ele viu e acreditou.9 De fato, eles ainda não tinham compreendido a Escritura, segundo a qual ele devia ressuscitar dos mortos.

Palavra da salvação.

Glória a vós, Senhor!
               
             

Queridos irmãozinhos! São Pedro exorta a Igreja do Senhor dizendo! “Bendito seja o Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo sua grande misericórdia, e pela ressurreição de Jesus Cristo da morte, vos regenerou para uma esperança incorruptível e que não murcha, reservada para vós no céu”. (1 Pd 1,3-4)


 Essas palavras eram dirigidas pelo Apóstolo São Pedro aos primeiros cristãos, talvez quando estavam reunidos durante a ceia pascal, para recordar a morte e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo e para administrar, o batismo aos catecúmenos.


 Eram palavras novas, nunca ouvidas no mundo: regenerados para uma esperança viva, graças a um evento: "A ressurreição de um homem da morte!" Aos homens cansados pela longa e vã procura da verdade, ou decepcionados pela observância da lei mosaica, estas descortinavam, de repente, uma nova fonte de luz e de alegria. A vida tinha sentido, e depois desta vida passageira, existia um Reino de amor e de luz. A vida eterna!

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 “Ressuscitado para a nossa esperança!” Hoje  Igreja, povo de Deus está em festa; celebramos o que? Celebramos a vitória da vida sobre a morte. Jesus ressuscitou dos mortos, “Ele vive!” Aleluia!


Pela ressurreição de Cristo, a cruz tornou-se para nós cristãos, o símbolo da vitória sobre a morte, garantia de pertença, a uma nova raça dos filhos de Deus; “Os filhos do Cordeiro, Jesus Cristo, que tira os pecados do mundo!”


 Essa é a raça da Nova e Eterna Aliança, cada um de nós, adquiridos pelo poderoso sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, sangue sem igual. Podemos dizer com toda a nossa fé de Cristãos: “O morte onde está o teu aguilhão?” (1Cor 15,25,26,55-57)


 Jesus venceu a morte, abrindo um caminho para a humanidade exilada neste vale de lagrimas, Ele é, a ponte que nos leva ao Transcendente, pois seu corpo humano glorioso ressuscitado, penetrou nos céus; e tem o poder de dar a cada um nós, também sua vitória: Aleluia...! Glória ao nosso Deus Humanado!


 Assim como a pedra do túmulo de Cristo rolou, também naquele dia maravilhoso final, teremos a nossa ressurreição, Deus nos dará um corpo incorruptível e glorioso como o de seu Filho Jesus Cristo, pois esta é a vontade e promessa de Deus a nosso respeito. Eis que faço nova todas as coisas!” ( Ap 21, 5)


 A ressurreição do Senhor Jesus,   é, uma realidade central da nossa fé, desde o início do verdadeiro cristianismo. Qualquer doutrina que negue a ressurreição dos mortos, não é cristã, não são dos nossos. A verdadeira Igreja cristã,  crê na ressurreição dos mortos.


 “A Igreja entende que a ressurreição se refere ao homem todo; para os eleitos, ela outra não senão a extensão da própria ressurreição de Jesus Cristo aos homens”.


 O Evangelho deste Domingo, nos conta que no primeiro dia da semana (Domingo) algumas mulheres foram ao túmulo do Senhor, bem cedo para ungir o corpo, pois o corpo de Jesus tinha sido sepultado as pressas na sexta feira por causa da Pascoa judaica. 


O sabá que se aproximava, no sábado, era observado o descanso exigido pela lei mosaica, por isso que as mulheres acorreram bem cedo no Domingo, até o túmulo, para terminar de preparar o corpo de Jesus, no seu sepultamento. ( Lc 23,50-56) 


As mulheres iam pelo caminho e diziam: Quem vai nos remover, a pedra do tumulo? Mas levantando os olhos viram a pedra removida. Olharam e não viram o corpo do Senhor. Maria Madalena é uma das mulheres que correu afrita, para dar a noticia a  Pedro e João, o acontecimento no Túmulo do Senhor.


 Disseram as mulheres aos discípulos: Tiraram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde puseram. Os dois discípulos saíram correndo e foram ao sepulcro, para constatar o que as mulheres estavam dizendo. 


João era mais jovem, mais vigoroso, corria mais que Pedro, chegou primeiro a entrada do túmulo mas não entrou, ficou esperando Pedro para entrar. Pedro entrou,  seguido de João e viram os panos no chão, o sudário dobrado a parte. (Jo 20,6-9)


Eles viram e creram, lembraram daquilo que o Senhor em vida tinha-lhes dito, que voltaria dos mortos depois de três dias, mesmo assim ainda não tinham compreendidos o que era ressurreição.


 Maria Madalena significa a nova comunidade seguidora, testemunha da cruz, e a ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Aquela que foi libertada por Jesus, de vários pecados, mas também testemunha da cruz, porque esteve aos pés da cruz do Senhor, e o viu primeiro: "O Cristo ressuscitado".


 Ela viu o Senhor no jardim próximo ao sepulcro, com seu corpo glorioso, foi ela que correu a anunciar os discípulos, a grande mensagem da Páscoa. “Eu vi o Senhor!” Quantos de nós que dizemos ser cristãos, ainda não entendemos o significado da ressurreição.



 Buscamos falsas doutrinas que negam a paixão, a morte e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. São Paulo vai nos dizer em sua carta aos Corintios: Se Cristo não ressuscitou dos mortos, é, vã a nossa fé. ( 1Cor 15,13-14.17-20) 


Nestes finais de tempos, quantos escritores que dizem cristãos, escrevem contra testemunhos da ressurreição do Senhor, para venderem suas obras literárias, para ganharem dinheiro, e com isso minam  a fé das pessoas.


 Nestes finais de tempos, o príncipe deste mundo está personificado em todos os meios de comunicação, para subornar as culturas, e os bons costumes das famílias cristãs, para que o  Cristo ressuscitado não apareça, e não o proclame:  "Jesus é o Senhor !"


 Irmãozinhos, se perguntarem a nós o que celebramos na Pascoa digamos com toda a nossa fé: celebramos a vida que venceu a morte; celebramos Jesus Cristo ressuscitado!


 Nós, cristãos católicos não seguimos alguém que esta morto, mas que vive, que voltou dos mortos,  e ascendeu ao céu,  está assentado a direita de Deus Pai todo poderoso. Jesus antes de ascender ao céu, apareceu diversas vezes aos Apóstolos, estes testemunhas oculares, da ressurreição do Senhor.


 Nosso Senhor Jesus Cristo, comeu com eles, mostrou que estava vivo; fez mais ensinamentos, e fundou sua Igreja na pessoa de Pedro e prometeu voltar num futuro vindouro, para julgar os vivos e os mortos.


 Por isso, em cada Eucaristia que celebramos, atualizamos a sua vida, sua paixão, sua morte e  sua ressurreição, e dizemos: "Vinde Senhor Jesus!" Amém! Aleluia Senhor Jesus!



Jesus é o Senhor!

Oração final: O Pai das misericórdias, pela Páscoa de vosso querido Filho, dai-nos a graça de viver firmemente na esperança da paz, por Cristo Jesus ressuscitado, na unidade do Espírito Santo, amém!

TEXTO ELABORADO DAS HOMILIAS DE RANIERO CANTALAMESSA SUAS HOMILETICAS: O VERBO SE FAZ CARNE: EVANGELHO SÃO JOÃO 20,1-9 ANO “c” Pg 559-564 ; DEUS CONOSCO dia a dia: EVANGELHO SÃO JOÃO 20,1-9 ANO “c” 2016 Pg 131-132. Consultou o blog: “JESUS É O SENHOR” MARÇO DE 2013, Joseinacioh.blogspot.com.


FELIZ PÁSCOA A TODOS!



domingo, 13 de março de 2016

EVANGELHO SÃO LUCAS 19,28-40 -- SOLENIDADES: DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR! EVANGELHO (Longo) Lc 22,14-23,58 -- ANO "C" 2016 - 1ª leitura leitura:Is 50,4-7; Sl 21; 2ª leitura: Fl 2,6-11 - (Cor vermelha II Semana do saltério - Oficio Dominical próprio) Liturgia p/20/03/2015


          ENTRADA TRIUNFAL DE JESUS EM JERUSALÉM!
                         
      

Naquele tempo;28 Jesus caminhava à frente dos discípulos, subindo para Jerusalém.29 Quando se aproximou de Betfagé e Betânia, perto do monte chamado das Oliveiras, enviou dois de seus discípulos, dizendo:30 “Ide ao povoado ali na frente. Logo na entrada encontrareis um jumentinho amarrado, que nunca foi montado. Desamarrai-o e trazei-o aqui.31 Se alguém, por acaso, vos perguntar: “Por que desamarrais o jumentinho?” Respondereis assim: “O Senhor precisa dele.”32 Os enviados partiram e encontraram tudo exatamente como Jesus lhes havia dito.33 Quando desamarravam o jumentinho, os donos perguntaram: “Por que estais desamarrando o jumentinho?”34 Eles responderam: “O Senhor precisa dele.”35 E levaram o jumentinho a Jesus. Então puseram os seus mantos sobre o animal e ajudaram Jesus a montar. 36 E enquanto Jesus passava, o povo ia estendendo suas roupas no caminho.37 Quando chegou perto da descida do Monte das Oliveiras, a multidão dos discípulos, aos gritos e cheia de alegria começou a louvar a Deus por todos os milagres que tinham visto. 38Todos gritavam: “Bendito o Rei, que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!”39 Do meio da multidão, alguns fariseus disseram a Jesus: ”Mestre repreende teus discípulos!” 40Jesus porém respondeu: “Eu vos declaro: se eles se calarem as pedras gritarão. Lc 19,28-40

Palavra do Senhor.
Glória a vós, Senhor!




 Queridos irmãozinhos vamos iniciar a Semana Santa deste ano 2016, com o Domingo de Ramos, festa triunfal de Jesus entrando em Jerusalém. É Domingo de Ramos, apresentemo-nos, os nossos ramos a Cristo, como sinal de nossa disposição de segui-lo pelas ruas da nossa cidade, aclamando-o: O rei e libertador dos pobres.

 Mas logo ao chegar à igreja, com nossos ramos, vamos contempla-lo como o servo sofredor de Javé, frente a realidade da cruz. Vamos viver com intensidade, o mistério pascal que desdobrará, sacramentalmente, durante esta Semana Santa, para o culminarmos, na alegria da noite venturosa, “o Tridúo Pascal”.( Triduum Paschal)

Jesus se fez servo pobre, junto dos pobres do Reino. Suportou com mansidão e paciência os ultrajes e os sofrimentos para nos salvar e obedecer ao Pai, que o enviou para nos salvar. Por sua obediência, o Pai o exaltará e o glorificará. Sua vida abriu a salvação para o mundo.O imenso peso de seu amor fez de sua vida doação, entrega, serviço.” ( 2ª proclamação Lc 23, 1-49)

Mas “Ei-lo o Cristo, que vem montado num burrinho!” Desde os primeiros séculos, o cristianismo Católico, conservou os ritos, hinos, e liturgias judaicas, que ao longo do tempo incrustaram nas práticas da fé dos fieis da Igreja, uma das práticas que tem atravessados os séculos, desde das igrejas primitivas, é a festa de Domingo de Ramos. 

Segundo historiadores da época, era comum ver cristãos reunidos em peregrinações, a levarem os corpos dos mártires, em procissões as sepulturas, conforme o registro de São Cipriano. Os lugares de procissões era o Monte das Oliveiras, o Monte Calvário na Terra Santa e o túmulo de São Pedro, e também Santa Elena (Mãe de Constantino que insentivou as peregrinações na terra Santa, reconstruiu os lugares sagrados) faziam procissões na terra Santa, aos lugares sagrados, com cortejos de ramos e flores, onde se marcaram a presença santíssima de Nosso Senhor Jesus Cristo.
                 
A Igreja Católica no ano 1545 iniciou um Concilio Ecumênico (Trento) que durou 18 anos devidos os impasses políticos e religiosos, porque os protestantes daquele tempo atacavam, as liturgias da Igreja Católica por que, conservava as tradições, e uma delas era as procissões. 

O Concilio de Trento, foi para assegurar a unidade da fé, oficializar os ritos litúrgicos, os dogmas da fé, e a tradição dos Apóstolos.  Por isso nós católicos, não devemos sentir vergonha de nenhum protestante, ao sairmos as ruas, rezando e louvando a Deus com nossos andores em procissões.  
                              

No Evangelho deste Domingo, os habitantes de Jerusalém e cidades vizinhas, se preparavam para receber judeus, de toda as partes do mundo, para festa da Páscoa. Festa que comemoravam o memorial, da passagem dos hebreus no Mar Vermelho, sendo libertados da tirania do faraó e conduzidos à terra prometida. 

No tempo de Jesus, os judeus na Palestina, são povos conquistados pelos romanos, que tem um grande poderio bélico; imensas legiões de soldados, espalhados por toda parte, com poderosas armas e cavalarias. Mas os judeus sonhavam a vinda do Messias, que deveria liberta-los do jugo dos invasores romanos, e voltarem aos apogeus de Salomão.

 As Escrituras sagradas estão recheadas de citações de festas, procissões, e cânticos e grande louvores ao nosso Deus (Javé) ( Sl 122; Sl 42,4; Sl 118,122-125; 2 Sm 6,11; Cron 1,6 ; 2 Cron 5,1; 1 Reis 8 ) Estendiam mantos e ostentavam ramos de oliveiras e palmas para as passagens das procissões.

Além da festa da Páscoa, tinham outras festas, como a festa de Pentecostes, (Colheita) e a dos Tabernáculos (Tendas). Com certeza a família de Nazaré eram assíduos a estas celebrações festivas. Por isso, parece meio estranho à primeira vista, a liturgia da Igreja ter inserido esta leitura, no quadro do Domingo de Ramos, que se caracteriza por um clima de festa e triunfo. 

No rito da liturgia de hoje, inicia com o “Hosana!” E culmina no crucifica-o!. Mas este não é um contrassenso; é, antes, o coração do mistério salvífico do Cristo. O mistério que se quer proclamar: que Jesus se entregou voluntariamente, a sua paixão; não se sentiu esmagado por forças maiores do que ele. Ninguém tira de mim [a vida] ; mas dou de mim mesmo.) (Jo 10,18)

 Foi Ele que, perscrutando a vontade do Pai, compreendeu que havia chegado a hora e a acolheu, com obediência livre do Filho e com infinito amor para os homens: [...] sabendo que chegara a sua hora de passar deste mundo ao Pai, como amasse os seus que estavam no mundo, até o extremo os amou. (Jo 13,1)
                   


Lucas descreve Jesus entrando em Jerusalém montado em um burrinho, aclamado pela multidão, que conheciam a sua fama de profeta, e seu grande poder carismático, exaltando-o com vivas, hinos e aleluias, hosanas ao filho de Davi! Cantavam: Bendito e o rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas! 

Com toda a liberdade, sabendo que o tempo havia chegado, deveria glorificar o Pai, Jesus vai a Jerusalém, mesmo sabendo que lá encontraria a morte. Entrar em Jerusalém, montado num burrinho significa: o símbolo da humildade e da paz. A sua entrada triunfal e magistral em Jerusalém, foi o seu passaporte para a sua paixão e sua morte de cruz.

 O povo que gritaram hosanas, misturados ao meio da multidão, são os mesmo que gritarão na Sexta Feira Santa: "Crucifica-o! Crucifica-o!" A entrada  triunfal de Jesus em Jerusalém, despertou nos sacerdotes e mestres da lei, muita inveja, desconfiança, e medo de perderem o poder, e começaram a preparar-lhe, um modo de prendê-lo e matá-lo.

 Jesus é o servo sofredor de Javé, Ele sabe que não pode fugir do destino que lhe reserva. (Is 53) Irmãozinhos, como comemoraremos a entrada de Jesus neste Domingo de Ramos, porta de entrada para a Semana Santa? Com piedade? Ou festejaremos o Cristo como um grande político, entrando na nossa vida material? 

Será que seguiremos realmente com piedade, o Rei Jesus na procissão? Ou temos inventado outro Cristo? O Jesus que testemunhamos tem  cruz! Nestes tempos finais, tem surgidos muitas falsas doutrinas, com o Cristo sem a cruz. E  muita gente  renunciado o Cristo por causa da sua cruz.

Voltando para o Evangelho, do meio da multidão que proclamavam o Senhor, alguns fariseus disseram a Jesus: Mestre, repreende teus discípulos; Jesus, porém respondeu: “Eu vos declaro: Se Eles se calarem, as pedras gritarão!” O discípulo autêntico do Senhor não se envergonha, e nem se escandaliza, mas profetiza, que Jesus Cristo é o Senhor! 

Irmãozinhos..! Não envergonhemos de nossa Igreja bimilenária, que é linda e maravilhosa, que foi fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo. Que as pessoas olhem para nós em nossas procissões e pensem; quanta fé? Que vejam em cada um de nós, o burrinho de Jesus, e que Ele possa monta-lo, quando quiser! A pergunta é, Somos o burrinho de Jesus..?

Ou queremos ser, só por causa dos vivas e os aplausos, na passagem da apoteose? Hoje ainda, mesmo acreditando em Jesus, que morreu e ressuscitou, cumprindo o plano da nossa salvação, não conseguimos entender, como pode existir tanta maldade no mundo, tanta injustiça e destruição. Hoje ainda custa aos seguidores de Cristo um caminho de obediência e cruz. 

Mas para nos cristãos a palavra nos faz compreender profundamente o mistério de nossa salvação. Jesus o servo sofredor de Javé, nos ofereceu sua própria vida para a nossa redenção.  (Is 53) Jesus Cristo se tornou obediente, obediente até à morte de cruz, pelo que o Senhor Deus o exaltou, deu-lhe um nome muito acima de outro nome. Amém!

Jesus é o Senhor!

FONTES: TEXTO ELABORADO DA HOMILIA DE CANTALAMESSA “COMO LER A PAIXÃO” ROTEIRO HOMILÉTICOS: “O VERBO SE FAZ CARNE” Pg 799-802. FOLHETOS LITURGICO: “DEUS CONOSCO dia a dia”, ANO “C” 2016 EVANGELHO DE Lc 19, 28-40 Pg 84-88. 151-152 – “JESUS É O SENHOR!” EVANGELHO SÃO LUCAS 19,28-40 DOMINGO DE RAMOS ANO “C” 2013; Joseinacioh.blogspot.com













domingo, 6 de março de 2016

EVANGELHO SÃO JOÃO 8,1-11 5° DOMINGO DA QUARESMA ANO "C" 2016 - LITURGIA P/13/03/2016 - ANO DA MISERICÓRDIA.

         
                                  



Naquele tempo,1 Jesus foi para o Monte das Oliveiras. 2 De madrugada, voltou de novo ao templo. Todo o povo se reuniu em volta dele. Sentado começou a ensina-los. 3 Entretanto, os mestre da lei e os fariseus trouxeram uma mulher surpreendida em adultério. Colocando-a no meio deles, 4 disseram a Jesus: “Mestre, esta mulher foi em flagrante  adultério. 5 Moisés na lei mandou apedrejar tais mulheres.Que dizes tu? 6 Perguntavam isso para experimentar Jesus e para terem motivo de o acusar. Mas Jesus, inclinando-se a começou a escrever com o dedo no chão. 7 Como persististes em interrogá-lo, Jesus ergueu-se e disse: “Quem de vós não tiver pecado seja o primeiro a atirar-lhe uma pedra.” 8 E tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão. 9  E eles, ouvindo o que Jesus falou, foram saindo um a um, a começar pelos mais velhos. E Jesus ficou sozinho com a mulher que estava lá, no meio do povo. 10 Então Jesus levantou e disse: “Mulher, onde estão eles? 11 Ela respondeu: Ninguém Senhor.” Então Jesus lhe disse: “Eu também não te condeno. Podes ir, e agora em diante não peques mais.”
Palavra da salvação                       
Glória a vós, Senhor!



 Querido povo de Deus! A Igreja neste quinto Domingo da Quaresma proclama o Evangelho de São João, capitulo 8,1-11. O tema da liturgia de hoje nos apresenta Jesus, aquele que liberta os oprimidos e os escravizados.

 Que a liturgia de hoje desperte em nós o arrependimento pelo mal feito, o desejo de seguir adiante e o sentimento agradecido pelo perdão recebido de Deus.

Domingo passado a liturgia nos propôs a comovente página do filho pródigo: era uma parábola na qual Jesus nos exortava a crer na infinita misericórdia do Pai celeste.

 E também nos reconciliar com Ele mediante o sacramento da penitência e do perdão. Na parábola há um filho mais velho que ficou em casa, e se queixou do perdão do pai dado ao filho mais novo.

 A verdadeira realidade espiritual num novo entendimento, o irmão mais velho – Nosso Senhor Jesus Cristo – não ficou em casa, mas foi Ele mesmo, à procura do irmão mais jovem, que somos cada um de nós pecadores.

Foi o sacrifício único de Nosso Senhor Jesus Cristo, sua paixão seu sangue derramado na cruz, sua morte e sua ressurreição dentre os mortos, que nos redimiu de todos os nossos pecados, e nos reconciliou novamente com o Pai celeste.

 Esta é a realidade consoladora de todo o Evangelho, e que devemos anunciar; Jesus venceu a morte, Ele vive! “Jesus é o Senhor!”  No Evangelho de hoje, São João descreve a cena de Jesus e a mulher adúltera.

O texto foi inserido no Evangelho de João um pouco depois das primeiras redação, mas se funda certamente numa tradição histórica e está de acordo com muitas passagens, de parábolas e episódios narrado no Evangelho de São Lucas.

 O acontecimento descrito serve para explicar magnificamente a palavra de Jesus a respeito de nossa salvação. “Não vim para julgar, mas para salvar.” (Jo 3,17)

Podemos imaginar a cena: Jesus estava ensinando; de repente, o círculo dos ouvintes se abre para fazer passar uma mulher empurrada por um bando de fariseus.

 Eles esbravejam em tom de triunfo; a preparada cilada; colocam a mulher no meio do círculo, onde Jesus está pregando o Evangelho, e dizem ao Rabi.

“Mestre, esta mulher foi surpreendida em flagrante adultério. Moisés na lei, mandou apedrejar tais mulheres. Que dizes tu? Jesus inclinando-se escrevia com o dedo no chão.

 No tempo de Jesus existia uma lei da Torá, que mandava apedrejar mulheres que fossem infiéis aos seus maridos.
 Como Israel estava sob o domínio dos romanos, os judeus não podiam fazer justiça com as próprias mãos sem o consentimento do governador romano.

Os conquistadores romanos eram pagãos, e não levavam a sério as leis morais, logo então o adultério não era crime de morte.

 Logo então os fariseus não conseguirão autorização para apedrejar tal pecadora, que se encontra no meio do círculo onde está Jesus está sentado.

 Se Jesus dissesse-lhes que a mulher deveria ser lapidada, pra cumprir a lei, estaria indo contra as leis romanas, seria acusado de subversivo.

 Se dissesse que não podiam apedrejar para cumprir a lei, por amor a vida humana e respeito ao governador romano, estaria contra as leis de Moisés.

 E agora Jesus! A justiça dos homens ou a ira de Deus..!? Jesus está sentado a escrever com seu dedo, no pó do chão, os fariseus e a pecadora estão a sua frente esperando a resposta de Nosso Senhor.

 Eles não tinham vindo para lhe pedir um parecer, mas preparar-lhe uma cilada. Jesus tinha dito que não tinha vindo para abolir a lei, mas para cumpri-la; portanto, deve concordar com ela e participar da lapidação da mulher.

 Mas se o fizer perderá aquela auréola de misericórdia e de mansidão que tanto os irrita, porque isto encanta as multidões.
O que será que Jesus escrevia no chão? Nossas misérias? Adúlteros que somos? Leis que escravizam os seres humanos e os matam?

 “Nossa casa comum, nossa responsabilidade” que todo os dias os homens no seu egoísmo a destroem? CFE



 Jesus ergueu-se de pé, e rompeu o silencio e veemente disse: Quem dentre vós não tiver pecado, seja o primeiro a atirar-lhe uma pedra!

 E inclinando novamente continuou a escrever no chão.
 Os acusadores foram saindo um por um a começar pelos mais velhos. 

Só ficou Jesus e a mulher diante dele. O tribunal se esvaziou; na sala só ficaram o juiz e a ré.
Jesus se ergueu, ficando de pé disse: Mulher onde estão os teus acusadores? 

Superado o medo, ela percebe um olhar de misericórdia como um banho de luz; nenhum homem jamais tinha olhado para ela daquele modo!

 O olhar de Jesus penetrou-lhe profundamente sua alma, seria de agora em diante seguidora do Senhor, até os pés do Calvário.

 Cristo é o único sem pecado; o único, portanto, que podia arremessar a primeira pedra e reparar assim a honra de Deus e cumprir a lei.

 Mas Ele renuncia ao direito de condenar porque, como o Pai, não quer a morte do pecador, mas que ele se converta e viva. ( Ez 33,11)
                             


 Quanta confiança não encheu o coração daquela pecadora ao ouvir: “Vai e não peque mais!”

 Pois significava volta a viver, a esperar, volta para casa; retoma a tua dignidade; dizes aos homens, com tua presença entre eles, que não só existe a lei.

 Mas que existe também a graça de Deus para o pecador arrependido e contrito.

 É isso que Nosso Senhor quer fazer conosco pecadores, nos reerguer, e encher nossos corações, com a experiência de um novo amor.

 Este Evangelho toca na raiz de muitos de nossos costumes. Certo, como bons cristãos, e de não atirarmos pedras, contra o nosso próximo; mesmo em meio de uma sociedade pluralista e relativista, onde o crime do adultério foi abolido. 

 O verdadeiro Cristão sabe que Deus condena o adultério, e muitas vezes pensamos que adulterar é só na parte sexual, esquecemos que quando colocamos outros valores no lugar de Deus, também é adultério.

 O dinheiro, riquezas, pessoas, o poder, o ter, o sentir, e a luxúria. Tudo isso são ídolos, imanêntes deste mundo, que ficarão por aqui, não nos leva a salvação, ao transcendente; Deus abomina todas estas coisas.

A palavra do Senhor é a mesma ontem e hoje, nos convida a vivermos a castidade, está no sexto Mandamento.

 “Não cometerás  adultério!” (Ex 20,14; CIC 487-502) Todo aquele que lançar um olhar de cobiça para uma mulher já adulterou com ela em seu coração. (Mt 5,28)

Hoje Jesus nos propõe um grande remédio a esse péssimo costume. Quem de vós estiver sem pecado, examinemo-nos bem; olhemo-nos com o olhar com que Deus nos vê.

E, então sentiremos, sim, a necessidade de correr a Jesus, para pedir perdão para nós e não a condenação para os outros.

 Que a liturgia deste Quinto Domingo da Quaresma desperte em nós o arrependimento pelo mal feito, e o desejo de seguirmos adiante, e o sentimento agradecido pelo perdão de nossos pecados recebido de Deus.

Reconheçamos no Cristo o nosso salvador pessoal, que subiu no madeiro, por cada um de nós para nos salvar da morte eterna. 

“Jesus  é o Cristo que liberta o oprimido e escravizado!” Rumo ao Tríduo Pascal cantemos com alegria: “Maravilhas fez conosco o Senhor, exultemos de alegria! (Sl 125) Amém!

Jesus é o Senhor!

Fontes: Homiléticas do Raniero Cantalamessa "O verbo se faz carne" 5° Domingo da Quaresma ano"C" Evangelho de São João 8,1-11 - Joseinacioh.blogspot.com  Jesus é o Senhor! Evangelho São João 8,1-11 - ano "C' 2013 - folhetos litúrgico: Deus conosco dia adia ano "C" 2016 - Evangelho São João 8,1-11 Pg 62-64