ENTRADA TRIUNFAL DE JESUS EM JERUSALÉM!
Naquele tempo;28 Jesus caminhava à frente dos discípulos,
subindo para Jerusalém.29 Quando se aproximou de Betfagé e Betânia, perto do
monte chamado das Oliveiras, enviou dois de seus discípulos, dizendo:30 “Ide ao
povoado ali na frente. Logo na entrada encontrareis um jumentinho amarrado, que
nunca foi montado. Desamarrai-o e trazei-o aqui.31 Se alguém, por acaso, vos
perguntar: “Por que desamarrais o jumentinho?” Respondereis assim: “O Senhor
precisa dele.”32 Os enviados partiram e encontraram tudo exatamente como Jesus
lhes havia dito.33 Quando desamarravam o jumentinho, os donos perguntaram: “Por que
estais desamarrando o jumentinho?”34 Eles responderam: “O Senhor precisa dele.”35 E
levaram o jumentinho a Jesus. Então puseram os seus mantos sobre o animal e
ajudaram Jesus a montar. 36 E enquanto Jesus passava, o povo ia estendendo suas
roupas no caminho.37 Quando chegou perto da descida do Monte das Oliveiras, a
multidão dos discípulos, aos gritos e cheia de alegria começou a louvar a Deus
por todos os milagres que tinham visto. 38Todos gritavam: “Bendito o Rei, que vem
em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!”39 Do meio da multidão, alguns
fariseus disseram a Jesus: ”Mestre repreende teus discípulos!” 40Jesus porém respondeu:
“Eu vos declaro: se eles se calarem as pedras gritarão. Lc 19,28-40
Palavra do Senhor.
Queridos irmãozinhos vamos iniciar a Semana Santa deste ano 2016, com o Domingo de Ramos, festa triunfal de Jesus entrando em Jerusalém. É Domingo de
Ramos, apresentemo-nos, os nossos ramos a Cristo, como sinal de nossa disposição
de segui-lo pelas ruas da nossa cidade, aclamando-o: O rei e libertador dos pobres.
Mas logo ao chegar à igreja, com nossos ramos, vamos contempla-lo como o servo sofredor de Javé, frente a realidade da cruz. Vamos viver com intensidade, o mistério pascal que desdobrará, sacramentalmente, durante esta Semana Santa, para o culminarmos, na alegria da noite venturosa, “o Tridúo Pascal”.( Triduum Paschal)
Jesus se fez servo pobre, junto dos pobres do Reino. Suportou com mansidão e paciência os ultrajes e os sofrimentos para nos salvar e obedecer ao Pai, que o enviou para nos salvar. Por sua obediência, o Pai o exaltará e o glorificará. Sua vida abriu a salvação para o mundo.O imenso peso de seu amor fez de sua vida doação, entrega, serviço.” ( 2ª proclamação Lc 23, 1-49)
Mas “Ei-lo o Cristo, que vem montado num burrinho!” Desde os primeiros séculos, o cristianismo Católico, conservou os ritos, hinos, e liturgias judaicas, que ao longo do tempo incrustaram nas práticas da fé dos fieis da Igreja, uma das práticas que tem atravessados os séculos, desde das igrejas primitivas, é a festa de Domingo de Ramos.
Segundo historiadores da época, era comum ver cristãos reunidos em peregrinações, a levarem os corpos dos mártires, em procissões as sepulturas, conforme o registro de São Cipriano. Os lugares de procissões era o Monte das Oliveiras, o Monte Calvário na Terra Santa e o túmulo de São Pedro, e também Santa Elena (Mãe de Constantino que insentivou as peregrinações na terra Santa, reconstruiu os lugares sagrados) faziam procissões na terra Santa, aos lugares sagrados, com cortejos de ramos e flores, onde se marcaram a presença santíssima de Nosso Senhor Jesus Cristo.
A Igreja Católica no ano 1545 iniciou
um Concilio Ecumênico (Trento) que durou 18 anos devidos os impasses políticos
e religiosos, porque os protestantes daquele tempo atacavam, as liturgias da
Igreja Católica por que, conservava as tradições, e uma delas era as procissões.
O Concilio de Trento, foi para assegurar a unidade da fé, oficializar os ritos litúrgicos, os dogmas da fé, e a tradição dos Apóstolos. Por isso nós católicos, não devemos sentir vergonha de nenhum protestante, ao sairmos as ruas, rezando e louvando a Deus com nossos andores em procissões.
No Evangelho deste Domingo, os habitantes de Jerusalém e cidades vizinhas, se preparavam para receber judeus, de toda as partes do mundo, para festa da Páscoa. Festa que comemoravam o memorial, da passagem dos hebreus no Mar Vermelho, sendo libertados da tirania do faraó e conduzidos à terra prometida.
No tempo de Jesus, os judeus na Palestina, são povos conquistados pelos romanos, que tem um grande poderio bélico; imensas legiões de soldados, espalhados por toda parte, com poderosas armas e cavalarias. Mas os judeus sonhavam a vinda do Messias, que deveria liberta-los do jugo dos invasores romanos, e voltarem aos apogeus de Salomão.
As Escrituras sagradas estão recheadas de citações de festas, procissões, e cânticos e grande louvores ao nosso Deus (Javé) ( Sl 122; Sl 42,4; Sl 118,122-125; 2 Sm 6,11; Cron 1,6 ; 2 Cron 5,1; 1 Reis 8 ) Estendiam mantos e ostentavam ramos de oliveiras e palmas para as passagens das procissões.
Além da festa da Páscoa, tinham outras festas, como a festa de Pentecostes, (Colheita) e a dos Tabernáculos (Tendas). Com certeza a família de Nazaré eram assíduos a estas celebrações festivas. Por isso, parece meio estranho à primeira vista, a liturgia da Igreja ter inserido esta leitura, no quadro do Domingo de Ramos, que se caracteriza por um clima de festa e triunfo.
No rito da liturgia de hoje, inicia com o “Hosana!” E culmina no crucifica-o!. Mas este não é um contrassenso; é, antes, o coração do mistério salvífico do Cristo. O mistério que se quer proclamar: que Jesus se entregou voluntariamente, a sua paixão; não se sentiu esmagado por forças maiores do que ele. Ninguém tira de mim [a vida] ; mas dou de mim mesmo.) (Jo 10,18)
Foi Ele que, perscrutando a vontade do Pai, compreendeu que havia chegado a hora e a acolheu, com obediência livre do Filho e com infinito amor para os homens: [...] sabendo que chegara a sua hora de passar deste mundo ao Pai, como amasse os seus que estavam no mundo, até o extremo os amou. (Jo 13,1)
Lucas descreve Jesus entrando em Jerusalém montado em um burrinho, aclamado pela multidão, que conheciam a sua fama de profeta, e seu grande poder carismático, exaltando-o com vivas, hinos e aleluias, hosanas ao filho de Davi! Cantavam: Bendito e o rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!
Com toda a liberdade, sabendo que o tempo havia chegado, deveria glorificar o Pai, Jesus vai a Jerusalém, mesmo sabendo que lá encontraria a morte. Entrar em Jerusalém, montado num burrinho significa: o símbolo da humildade e da paz. A sua entrada triunfal e magistral em Jerusalém, foi o seu passaporte para a sua paixão e sua morte de cruz.
O povo que gritaram hosanas, misturados ao meio da multidão, são os mesmo que gritarão na Sexta Feira Santa: "Crucifica-o! Crucifica-o!" A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, despertou nos sacerdotes e mestres da lei, muita inveja, desconfiança, e medo de perderem o poder, e começaram a preparar-lhe, um modo de prendê-lo e matá-lo.
Jesus é o servo sofredor de Javé, Ele sabe que não pode fugir do destino que lhe reserva. (Is 53) Irmãozinhos, como comemoraremos a entrada de Jesus neste Domingo de Ramos, porta de entrada para a Semana Santa? Com piedade? Ou festejaremos o Cristo como um grande político, entrando na nossa vida material?
Será que seguiremos realmente com piedade, o Rei Jesus na procissão? Ou temos inventado outro Cristo? O Jesus que testemunhamos tem cruz! Nestes tempos finais, tem surgidos muitas falsas doutrinas, com o Cristo sem a cruz. E muita gente renunciado o Cristo por causa da sua cruz.
Voltando para o Evangelho, do meio da multidão que proclamavam o Senhor, alguns fariseus disseram a Jesus: Mestre, repreende teus discípulos; Jesus, porém respondeu: “Eu vos declaro: Se Eles se calarem, as pedras gritarão!” O discípulo autêntico do Senhor não se envergonha, e nem se escandaliza, mas profetiza, que Jesus Cristo é o Senhor!
Irmãozinhos..! Não envergonhemos de nossa Igreja bimilenária, que é linda e maravilhosa, que foi fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo. Que as pessoas olhem para nós em nossas procissões e pensem; quanta fé? Que vejam em cada um de nós, o burrinho de Jesus, e que Ele possa monta-lo, quando quiser! A pergunta é, Somos o burrinho de Jesus..?
Ou queremos ser, só por causa dos vivas e os aplausos, na passagem da apoteose? Hoje ainda, mesmo acreditando em Jesus, que morreu e ressuscitou, cumprindo o plano da nossa salvação, não conseguimos entender, como pode existir tanta maldade no mundo, tanta injustiça e destruição. Hoje ainda custa aos seguidores de Cristo um caminho de obediência e cruz.
Mas para nos cristãos a palavra nos faz compreender profundamente o mistério de nossa salvação. Jesus o servo sofredor de Javé, nos ofereceu sua própria vida para a nossa redenção. (Is 53) Jesus Cristo se tornou obediente, obediente até à morte de cruz, pelo que o Senhor Deus o exaltou, deu-lhe um nome muito acima de outro nome. Amém!
Mas logo ao chegar à igreja, com nossos ramos, vamos contempla-lo como o servo sofredor de Javé, frente a realidade da cruz. Vamos viver com intensidade, o mistério pascal que desdobrará, sacramentalmente, durante esta Semana Santa, para o culminarmos, na alegria da noite venturosa, “o Tridúo Pascal”.( Triduum Paschal)
Jesus se fez servo pobre, junto dos pobres do Reino. Suportou com mansidão e paciência os ultrajes e os sofrimentos para nos salvar e obedecer ao Pai, que o enviou para nos salvar. Por sua obediência, o Pai o exaltará e o glorificará. Sua vida abriu a salvação para o mundo.O imenso peso de seu amor fez de sua vida doação, entrega, serviço.” ( 2ª proclamação Lc 23, 1-49)
Mas “Ei-lo o Cristo, que vem montado num burrinho!” Desde os primeiros séculos, o cristianismo Católico, conservou os ritos, hinos, e liturgias judaicas, que ao longo do tempo incrustaram nas práticas da fé dos fieis da Igreja, uma das práticas que tem atravessados os séculos, desde das igrejas primitivas, é a festa de Domingo de Ramos.
Segundo historiadores da época, era comum ver cristãos reunidos em peregrinações, a levarem os corpos dos mártires, em procissões as sepulturas, conforme o registro de São Cipriano. Os lugares de procissões era o Monte das Oliveiras, o Monte Calvário na Terra Santa e o túmulo de São Pedro, e também Santa Elena (Mãe de Constantino que insentivou as peregrinações na terra Santa, reconstruiu os lugares sagrados) faziam procissões na terra Santa, aos lugares sagrados, com cortejos de ramos e flores, onde se marcaram a presença santíssima de Nosso Senhor Jesus Cristo.
O Concilio de Trento, foi para assegurar a unidade da fé, oficializar os ritos litúrgicos, os dogmas da fé, e a tradição dos Apóstolos. Por isso nós católicos, não devemos sentir vergonha de nenhum protestante, ao sairmos as ruas, rezando e louvando a Deus com nossos andores em procissões.
No Evangelho deste Domingo, os habitantes de Jerusalém e cidades vizinhas, se preparavam para receber judeus, de toda as partes do mundo, para festa da Páscoa. Festa que comemoravam o memorial, da passagem dos hebreus no Mar Vermelho, sendo libertados da tirania do faraó e conduzidos à terra prometida.
No tempo de Jesus, os judeus na Palestina, são povos conquistados pelos romanos, que tem um grande poderio bélico; imensas legiões de soldados, espalhados por toda parte, com poderosas armas e cavalarias. Mas os judeus sonhavam a vinda do Messias, que deveria liberta-los do jugo dos invasores romanos, e voltarem aos apogeus de Salomão.
As Escrituras sagradas estão recheadas de citações de festas, procissões, e cânticos e grande louvores ao nosso Deus (Javé) ( Sl 122; Sl 42,4; Sl 118,122-125; 2 Sm 6,11; Cron 1,6 ; 2 Cron 5,1; 1 Reis 8 ) Estendiam mantos e ostentavam ramos de oliveiras e palmas para as passagens das procissões.
Além da festa da Páscoa, tinham outras festas, como a festa de Pentecostes, (Colheita) e a dos Tabernáculos (Tendas). Com certeza a família de Nazaré eram assíduos a estas celebrações festivas. Por isso, parece meio estranho à primeira vista, a liturgia da Igreja ter inserido esta leitura, no quadro do Domingo de Ramos, que se caracteriza por um clima de festa e triunfo.
No rito da liturgia de hoje, inicia com o “Hosana!” E culmina no crucifica-o!. Mas este não é um contrassenso; é, antes, o coração do mistério salvífico do Cristo. O mistério que se quer proclamar: que Jesus se entregou voluntariamente, a sua paixão; não se sentiu esmagado por forças maiores do que ele. Ninguém tira de mim [a vida] ; mas dou de mim mesmo.) (Jo 10,18)
Foi Ele que, perscrutando a vontade do Pai, compreendeu que havia chegado a hora e a acolheu, com obediência livre do Filho e com infinito amor para os homens: [...] sabendo que chegara a sua hora de passar deste mundo ao Pai, como amasse os seus que estavam no mundo, até o extremo os amou. (Jo 13,1)
Lucas descreve Jesus entrando em Jerusalém montado em um burrinho, aclamado pela multidão, que conheciam a sua fama de profeta, e seu grande poder carismático, exaltando-o com vivas, hinos e aleluias, hosanas ao filho de Davi! Cantavam: Bendito e o rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!
Com toda a liberdade, sabendo que o tempo havia chegado, deveria glorificar o Pai, Jesus vai a Jerusalém, mesmo sabendo que lá encontraria a morte. Entrar em Jerusalém, montado num burrinho significa: o símbolo da humildade e da paz. A sua entrada triunfal e magistral em Jerusalém, foi o seu passaporte para a sua paixão e sua morte de cruz.
O povo que gritaram hosanas, misturados ao meio da multidão, são os mesmo que gritarão na Sexta Feira Santa: "Crucifica-o! Crucifica-o!" A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, despertou nos sacerdotes e mestres da lei, muita inveja, desconfiança, e medo de perderem o poder, e começaram a preparar-lhe, um modo de prendê-lo e matá-lo.
Jesus é o servo sofredor de Javé, Ele sabe que não pode fugir do destino que lhe reserva. (Is 53) Irmãozinhos, como comemoraremos a entrada de Jesus neste Domingo de Ramos, porta de entrada para a Semana Santa? Com piedade? Ou festejaremos o Cristo como um grande político, entrando na nossa vida material?
Será que seguiremos realmente com piedade, o Rei Jesus na procissão? Ou temos inventado outro Cristo? O Jesus que testemunhamos tem cruz! Nestes tempos finais, tem surgidos muitas falsas doutrinas, com o Cristo sem a cruz. E muita gente renunciado o Cristo por causa da sua cruz.
Voltando para o Evangelho, do meio da multidão que proclamavam o Senhor, alguns fariseus disseram a Jesus: Mestre, repreende teus discípulos; Jesus, porém respondeu: “Eu vos declaro: Se Eles se calarem, as pedras gritarão!” O discípulo autêntico do Senhor não se envergonha, e nem se escandaliza, mas profetiza, que Jesus Cristo é o Senhor!
Irmãozinhos..! Não envergonhemos de nossa Igreja bimilenária, que é linda e maravilhosa, que foi fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo. Que as pessoas olhem para nós em nossas procissões e pensem; quanta fé? Que vejam em cada um de nós, o burrinho de Jesus, e que Ele possa monta-lo, quando quiser! A pergunta é, Somos o burrinho de Jesus..?
Ou queremos ser, só por causa dos vivas e os aplausos, na passagem da apoteose? Hoje ainda, mesmo acreditando em Jesus, que morreu e ressuscitou, cumprindo o plano da nossa salvação, não conseguimos entender, como pode existir tanta maldade no mundo, tanta injustiça e destruição. Hoje ainda custa aos seguidores de Cristo um caminho de obediência e cruz.
Mas para nos cristãos a palavra nos faz compreender profundamente o mistério de nossa salvação. Jesus o servo sofredor de Javé, nos ofereceu sua própria vida para a nossa redenção. (Is 53) Jesus Cristo se tornou obediente, obediente até à morte de cruz, pelo que o Senhor Deus o exaltou, deu-lhe um nome muito acima de outro nome. Amém!
Jesus é o Senhor!
FONTES: TEXTO ELABORADO DA HOMILIA DE CANTALAMESSA “COMO LER
A PAIXÃO” ROTEIRO HOMILÉTICOS: “O VERBO SE FAZ CARNE” Pg 799-802. FOLHETOS
LITURGICO: “DEUS CONOSCO dia a dia”, ANO “C” 2016 EVANGELHO DE Lc 19, 28-40 Pg
84-88. 151-152 – “JESUS É O SENHOR!” EVANGELHO SÃO LUCAS 19,28-40 DOMINGO DE
RAMOS ANO “C” 2013; Joseinacioh.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário