domingo, 28 de fevereiro de 2016

EVANGELHO Lc 15,1-3.11-32 4º DOMINGO DA QUARESMA -" O FILHO PRÓDIGO" - Leituras 1ª Js 5,9a.10-12; Sl 33; 2ª 2 Cor 5,17-21 -- Litúrgia p/ 06/03/2016 ano "C" - ANO DA MISERICÓRDIA!

                          O FILHO PRÓDIGO!
                                      
Naquele tempo,1 os publicanos e os pecadores aproximaram de Jesus para o escutar.2 Os fariseus, porém, e os mestres da lei criticavam Jesus. “Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles.”3 Então Jesus contou lhes uma parábola: 11 “Um homem tinha dois filhos.12 O filho mais novo disse ao Pai: “Pai dá-me a minha herança que me cabe. E o pai dividiu os bens entre eles. 13 Pouco dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada. 14 Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome naquela região, e ele começou a passar necessidade.15 Então foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou cuidar dos porcos.16 O rapaz queria matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem isso lhe davam.17 Então caiu em si e disse: Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui morrendo de fome.18 Vou embora, vou voltar para o meu pai e dizer-lhe: “Pai, pequei contra Deus e contra ti;19 já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos seus empregados. 20 Então ele partiu e voltou para o seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou, e sentiu compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o de beijos.21 O filho, disse: Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho.22 Mas o pai disse aos empregados: Trazei depressa a melhor túnica para vestir o meu filho. Colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés.23 Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete. 24 Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado. E começaram a festa.25 O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança.26 Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo.27 O criado respondeu: “ É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque recuperou com saúde.28 Mas ele ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele.29 Ele porém, respondeu ao pai: Eu trabalho para ti a anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos.30 Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho cevado.31 Então o pai lhe disse: Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu.32 Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver, estava perdido, e foi encontrado.” Lc 15,1-3.11-32

Palavra da salvação.
Glória a vós, Senhor!



Querido povo de Deus, estamos no quarto Domingo da quaresma, a liturgia de hoje é maravilhosa. Abordamos uma das mais lindas páginas do Evangelho de São Lucas: “A parábola do filho pródigo”. 

Podemos lê-las, e fazermos reflexões de vários pontos de vista. O Evangelho deste Domingo, é  muito providencial em relação: "O Ano Jubilar Santo da Misericórdia." "Deus é  amor, misericórdia e perdão!"

 Se tomarmos, como caminho condutor de partida, iniciamos nossa reflexão, com a figura paterna do pai, que  vai nos falar da misericórdia ilimitada e terníssima de Deus Pai; que está sempre a nós esperar, e perdoar nossos pecados. 

Se tomarmos como caminho para nos  conduzir nesta reflexão, o filho mais velho da parábola, ela nos ensina que não devemos ter o comportamento, daquela maneira, com nossos irmãozinhos, em nossas comunidades; sermos (Igreja) justos, verdadeiros, e generosos, em relação com quem errou, isto é, misericordiosos, fraternos no perdão; perdoar sempre. (Mt 28,21-22)

 Não podemos ter, o comportamento do filho mais velho, que estava tão perdido, quanto o irmão mais novo; agindo daquela forma motivado pela raiva e ciúmes, do amor de seu pai, que acolheu seu irmão arrependido, que voltara para casa paterna.

 A verdade é, que ele deveria agir e alegrar com seu pai; celebrar com alegria a volta do irmão, e entrar na festa; perdoar, abrir seus braços ao irmão que estava perdido, e que foi encontrado. O perdão e a fraternidade na família, tem que ser sempre constate, e recíproco..! (Mt 18,21-22) (Quantas vezes devo perdoar meu irmão? 70X7 ?)

 Se tomarmos como caminho, a figura do filho mais jovem, a palavra nos descreve, um caminho exemplar, de uma reconciliação. Deus é infinitamente misericórdia, um Pai que está sempre a nossa espera para nos perdoar.

 A intenção  da liturgia deste Domingo, é, que leiamos atentamente o texto do Evangelho, acolhamos a mensagem em nossos corações.

 Para nós nestes tempos finais, não é de se estranharmos, que filhos, não esperem seus pais terminarem suas velhices em paz, vão embora de casa; ou de exigirem partilha de bens heranças, que lhe cabem.

 Na parábola do Evangelho de hoje, o filho exigiu do pai sua herança, para ir embora, para um lugar distante.Vemos nesta atitude do rapaz, falta de amor, consideração, respeito para com seu progenitor.

 Normal seria, a iniciativa da partilha, partir da vontade do pai, se ele o quisesse fazer em vida, e não da vontade do filho sem amor. (Phileo). O pai  calado em seu amor (Ágape), faz lhe sua vontade, dando lhe sua parte, a herança que lhe cabe. 

O rapaz vendeu imediatamente a sua herança a estranhos, e em poucos dias, partiu para uma terra distante, onde foi gastar dissolutamente os bens, com luxurias mundanas.

 O pai na parábola, representa Deus, que permite fazermos de nossas vontades, até mesmo o nosso ato de pecar. Porque Deus nos criou livres, temos o nosso livre arbítrio, mas a proposta de Deus a cada um de nós, é, que nos esforcemos, para sermos bons filhos. 

Jesus disse: “Sejam santos como vosso Pai do céu  é santo”. (Mt 5,48)
Nós pecadores é que vendemos tudo ao mundo, e, afastamos da graça de Deus, buscando outros caminhos, que não nos levam, ao regaço do Pai do céu. 

O sistema do mundo, prega sonhos e utopias; ganhar dinheiro,  e viver os prazeres da vida. Mas muitos gastam, os  bens criados por Deus, corrompendo seus corpos,"Templo do Espírito Santo."

 Neste afastamento, ignoram os mandamentos do Senhor! São os filhos pródigos destes seculos. Vamos orar sem cessar por eles, Jesus disse no alto da sua cruz: "Pai perdoai porque não sabem o que fazem." (Lc 23,34)

 O sistema mundano, não tem amor para oferecer, é, olho por olho e dente por dente. (Mt 5,38) O maligno não tem misericórdia seu trabalho e roubar, matar e destruir..! 

Foi o que aconteceu, com aquele rapaz da parábola, depois de ter gastado tudo numa vida dissoluta, pobre desnudado, esfomeado querendo comer das lavagens, despido de seus bens,  cuidando de mangueiros de porcos.



 Então ao meio do sofrimento, ainda restava uma ultima fagulha do fogo do Espírito Santo, caiu então em si, sua mente recorda: “Quantos diaristas de meu pai sobra pão, enquanto eu aqui morro de fome!” (lc 15,17) 

Lembrou que seu pai é bom e generoso, para com seus empregados. E do fundo de seu coração, arrependido desejou: "vou voltar para casa e pedir perdão ao meu pai dizendo:

"Pequei contra Deus e te ofendi; já não mereço chamar-me teu filho. Trata-me como um de teus diaristas." Então o jovem "levantou" de sua miséria de pecado, e se pós a caminho de volta para a casa de seu Pai.

 O filho pródigo é o pecador convertido, que tomou uma atitude contra o pecado, arrependido e contrito, que volta para o Pai; decidido a mudar de vida e de mentalidade. (Sl 50) 

O pai que sempre vigiou seu retorno, o vê na curva do caminho, vê o farrapo do filho, que retorna à casa. Quando o pai o viu a distância correu ao seu encontro, abraçou-o beijando, e o filho pediu lhe perdão. 

"Pai pequei contra Deus e te ofendi. Já não mereço chamar-me teu filho." O pai disse aos criados: "Rápido, trazei a melhor veste e vesti-o; colocai-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés.

 Trazei um bezerro cevado e matai-o". O Pai recebe o filho e o reveste de dignidade, o abraço sela a reconciliação, uma vida nova merece ser festejada." (Lc 15,7)

"Celebremos um banquete. Porque este meu filho estava morto e reviveu. Tinha se perdido e foi encontrado." E começaram a festa. (Lc 15,21-24) Na parábola, o filho mais velho é aquele que ficou sempre ao lado, com o pai, administrou seus bens e os fez prosperar. 

Nesta reflexão do filho mais velho administrador, podemos colocar todos nós sem exessão; leigos, religiosos, ministros, líderes coordenadores de pastorais, colaboradores que estão à frente das comunidades, trabalhando afincadamente, para que o rebanho cresça e (Igreja) caminhe com seu pastor.  (Nossos Bispos)

 Mas se não tivermos humildade e amor, podemos correr o risco, como o do irmão mais velho, de acharmos que estamos sempre com a razão, de que estamos sempre certos.

 Ou porque estamos a frente de ministérios, podemos abusar da autoridade que exercemos em nossos ministérios e sermos injusto com aqueles que se aproxima do Senhor através de cada um de nós.

 Não vamos ao encontro do irmão caído no meio do caminho, não o abraçamos, não o ajudamos  à levantar-se, nas nossas orações não perguntamos a Deus, qual é a sua vontade, o que Ele quer de nós!

 Egoistamente achamos com direitos de méritos recompensas e poder, ao invés do amor e a benevolência para com os irmãos pequenos, que se aproxima da igreja; buscando encontrar sentidos para suas vidas. 

 Com essa mentalidade desumana, retraímos as ovelhas que querem passar pela "Porta Santa"; nós tornamos servos frios, arrogantes, insensível ao amor fraterno, cristão tíbios acostumados com a graça e só aparências, só do servir e administrar. ( Não servem verdadeiramente ao Pai do céu, mas a si mesmo)

Nosso Senhor ao contar esta parábola, quer nos fazer perceber a realidade de verdadeiros servos, e que precisamos mudar as nossas  mentalidades e atitudes de Cristãos, que não consegue ver a alegria dos irmãos que buscam vida nova e oportunidade nova. 

 Se o Pai do céu, é misericordioso com todos, sem exceção, então o nosso perdão deve ser também para com todos aqueles que nos ofende uma prioridade. Lembremos que Deus nos amou ao extremo, deu seu Filho único, para que cada um de nós, tivéssemos vida em abundância. (Jo 3,16) 

 O irmão mais velho contestou o pai porque perdoou seu irmão mais novo, matou um bezerro para comemorar sua volta, e não queria entrar na festa.

 O pai bondoso cheio de compaixão disse ao seu filho mais velho: "Alegra comigo..?" Seu irmão estava perdido e hoje voltou para nós. "Você está sempre comigo..!"


 Irmãozinhos! O nosso Deus é amor, misericórdia e perdão. Deus nos ama incondicionalmente, Ele não importa se somos o filho mais velho ou o mais novo. 

 Se somos o irmão mais velho, existe também um plano de amor, a cada um de nós, que voltar para casa do Pai; até mesmo para aqueles que achamos que não tem mais jeito, é causa perdida não existe reconciliação!

 O sacramento da reconciliação está a nos esperar, após a Porta Santa da nossa Igrejas, vamos cruzar a porta do perdão. Nesta Semana Santa vamos buscar o sacramento da reconciliação.

 Deus criou-nos para ama-lo e servi-lo, este plano de amor está em cada um de nós, nas extensões de nossos braços, nas nossas mentes, e  em nossos olhares. Deus é amor!

 Também nos nossos sorrisos, e naquele abraço fraterno de filhos imitadores do nosso irmão mais velho Nosso Senhor Jesus Cristo, que deu sua vida por todos nós pecadores.

 Por isso cantemos com alegria o salmo deste Domingo ao nosso Deus de Misericórdia: “Provai e vede quão é suave o Senhor!” (Sl 33) Amém!
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Jesus é o Senhor!


FONTES: TEXTO ELABORADO DA HOMILIA DE RANIERO CANTALAMESSA 4º DOMINGO DA QUARESMA ANO "C" - TEMA: "PAI PEQUEI - SACRAMENTO DA RECONCILIAÇÃO" -- O VERBO SE FAZ CARNE Pg 545-550 - FOLHETO LITÚRGICO: DEUS CONOSCO dia a dia 4º DOMINGO DA QUARESMA EVANGELHO SÃO LUCAS 15,1-3.11-32 - ANO "C" 2016 Pg 40-43.150 -- BÍBLIA DO PEREGRINO




 


























domingo, 21 de fevereiro de 2016

EVANGELHO SÃO LUCAS 13,1-9 - 3º DOMINGO DA QUARESMA - Cor roxa - ano litúrgico "C" 2016 - Leituras: 1ª Êx 3,1-8a; Sl 102; 2ª 1Cor 10,1-6.10-12 -- Litúrgia P/28/02/2016 -

       DEUS É PACIENTE E ESPERA A NOSSA CONVERSÃO!



1Naquele tempo, vieram algumas pessoas trazendo notícias a Jesus a respeito dos galileus  que Pilatos tinha matado, misturado seu sangue com os do sacrifícios que ofereciam.2 Jesus lhes respondeu: “Vos pensais que esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus, por terem sofrido tal coisa?3 Eu vos digo que não. Mas se vos não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo. 4Aqueles dezoito que morreram quando a torre de Siloé caiu sobre eles? Pensais que eram mais culpados do que todos os outros moradores de Jerusalém?5 Eu vos digo que não. “Mas, se vos converterdes ireis morrer todos do mesmo modo”.6 E Jesus contou esta parábola: Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha. Foi até ela procurar figos e não encontrou.7 Então disse aos vinhateiro: Já três anos que venho procurando figos nesta figueira e nada encontro. Corta-a! Porque esta inutilizando a terra?8 Ele porém, respondeu: Senhor, deixa a figueira ainda este ano. Vou cavar em volta dela e colocar adubo.9 Pode ser que venha dar fruto. Se não der, então tu a cortaras”. Lc 13,1-9

Palavra da salvação.

Glória a vós, Senhor!
                         

Estamos no terceiro Domingo da Quaresma, Jesus está caminhando para Jerusalém, com seus discípulos, lhes ensinado, preparando-os para a grande missão, de levar a Boa Nova aos confins da terra. 

Prevenindo-os para os obstáculos, que enfrentarão no sistema do mundo, que opõe o Reino de Deus. Os discípulos estão chocados, apavorados com as noticias que trouxeram de Jerusalém.

 Pilatos havia assassinado alguns galileus no templo de Jerusalém em meio a rituais de sacrifícios. Estão caminhando para lá! (Mc 10,32) Todos os acontecimentos nos textos do Evangelho de Lucas, terá o desfecho final com a paixão, morte e ressurreição de Cristo. 

As leituras de hoje nos leva a meditar nossa conversão. Como está a nossa conversão? Tibios, acostumamos com a graça de Deus; de forma que ela não tem importância, na nossa caminhada de fé? Pensamos ter a carta de Deus em mãos, salvos pelas nossas obras sem piedade? 

Os fariseus pensavam dessa forma, se achavam, por ser o povo escolhido, podiam ficar só nas aparências dos zelo dos ritos e nas práticas das leis. Irmãos..! Lembremos sempre, que só o amor pode salvar. Jesus disse: Vos dou um novo mandamento: Amai vos uns aos outros! ( Jo 15,7-12. Jo 13,34)

Tempo Quaresmal é tempo da paciência de Deus para conosco, seus filhos e filhas, as vezes, rebeldes para com seu amor, como veremos na parábola da figueira sem frutos. Muitas vezes somos como a figueira do Evangelho de Lucas, somos só aparências não temos os frutos do Espírito Santo, em ação.

 No Cristo, o Pai nos oferece continuamente a chance de sua misericórdia, para nos converter um pouco mais e produzirmos frutos para o seu Reino, espera de cada um de nós uma verdadeira conversão. Jesus disse: "Convertei-vos e crêde no Evangelho!" ( Mc 1,12-15)

 Conversão, é mudança de vida, pois o tempo é de urgência, Deus está nós chamando agora! Se ainda não aconteceu a nossa conversão, Deus nos oferece nova chance, por meio de seu Filho Nosso Senhor Jesus Cristo. 

Irmãozinhos! Não podemos mais adiar nossa conversão, pois não sabemos quando o Senhor virá, pois se Ele não vem, estamos indo ao seu encontro. ( Lc 12,42-48) O tempo é curto e passa muito rápido. 

O homem da vinha é Deus, que espera de nós os nossos frutos, os nossos dons, pois somos a figueira no meio de sua vinha, o vinhateiro que cuida do pomar é nosso Senhor Jesus Cristo, que ainda aposta em nossa fecundidade espiritual.

 “O Senhor disse: deixa a figueira mais este ano. Vou cavar em volta dela e colocar adubo. Pode ser que venha a dar fruto. Se não der, então tu a cortarás.” ( Lc 13,8-9)
                                        

Diante de nossas rebeldias, Deus ainda aposta na nossa conversão. Qual é a resposta que estamos dando a tanto amor que vem de nosso Deus; que nos diz sem cessar: "Filho vem..! ( Lc 15,7)

A verdade é, que um dia a árvore infrutífera será cortada; oxalá, este dia nos encontre em paz na amizade com o Senhor! Deus é Pai ao longo da caminhada da humanidade no mundo, Ele “viu” a aflição de seu povo, ouviu o seu lamento, por isso enviou seu Filho, para nos salvar, e que tivéssemos vida em abundância. (Jo 10,10)

 Ele conhece o nosso sofrimento; pois seu filho Jesus experimentou na sua carne todas as nossas misérias. Por isso o nome de Jesus tem poder: Ele cura, liberta e nos transforma para a vida eterna. O primeiro milagre que Jesus quer fazer em cada um de nós, ´e a nossa conversão, no cotidiano de todos os dias da nossa existências.

 Jesus deixou bem claro no Evangelho que as tragédias que acontecem no mundo, são inevitáveis por diversos fatores temporais, mas não podem serem vistas como castigo de Deus. Deus quer a nossa conversão, e, exige de nós frutos de vida e santidade. 
TRAGEDIA DA TORRE DE SILOÉ -- Lc 13,4

A primeira leitura da liturgia de hoje nos trás uma das páginas mais sublimes de toda a Sagrada Escritura: aquela que contém a passagem da sarça ardente, a revelação do nome de Deus a Moisés. “Meu nome é Javé (Adonai - Senhor)”-“Sou o aquele que sou; eu sou.”(Êx 3,13-15) 

É uma grande oportunidade para nós fazermos uma reflexão sobre a pessoa de Deus, na Sagrada Escrituras. Que maravilhoso! “Deus veio pessoalmente, ao encontro do homem, (seu povo escolhido) para libertar-los da opressão do Egito.

 E, quem somos nós, para descrever e falar doTranscendente? De Deus não se pode falar a não ser em sua presença, isto é, numa profunda oração de intimidade; mas quando falamos Dele sem a unção, é como um Deus ausente. Nosso Senhor Jesus Cristo nos ensinou como falar com o Pai do céu. Podemos falar com Deus na adoração, em espírito e verdade. (Jo 4,19-24)

 Por isso como bom adorador do Deus vivo, digamos sem cessar, com um coração puro, isto é, desapegado do pecado: “A vossa face, o Senhor, eu procuro. Não escondais de mim vosso semblante!” (Sl 26, 8-9)  Saciemos, pois, nossa sede de vida naquele que é fonte inesgotável de amor, bondade e misericórdia.

 O Evangelista João escreveu uma carta de amor de nosso Deus: “Nisto consiste o amor: não em termos nós amado a Deus, mas em ter-nos, Ele amado-nos primeiro. Deus é amor! ( 1 Jo 4,10-16) Amém!

Jesus é o Senhor!



FONTES: TEXTO ELABORADO DA HOMIIA DE RANIERO CANTALAMESSA: "EVANGELHO SÃO LUCAS 13,1-9 3º DOMINGO DA QUARESMA ANO "C" :LITERATURA: "O VERBO SE FAZ CARNE" Pg 538-544; FOLHETOS LITÚRGICOS: "DEUS CONOSCO dia a dia : 3º DOMINGO DA QUARESMA ANO "C" 2016: Pg 110-112.123 ; "JESUS É O SENHOR" EVANGELHO SÃO LUCAS 3º DOMINGO DA QUARESMA ANO "C" 2013 - ( Joseinacioh.blogspot.com) Consultou: "BÍBLIA do Peregrino"










domingo, 14 de fevereiro de 2016

EVANGELHO SÃO LUCAS 9,28b-36 - 2º DOMINGO DA QUARESMA - Cor roxa - ANO LITÚRGICO "C" - Leituras 1Gn 15,5-12.17-12; Sl 26; 2ª Fl 3,17-4,1 -- ANO DA MISERICÓRDIA - Litúrgia P/21/02/2016 -- CEF:"CASA COMUM, NOSSA RESPONSABILIDADE"

            “Nossa transfiguração em Cristo!”
                               
                            

Naquele tempo, 28b Jesus levou consigo Pedro, João e Tiago, e subiu a montanha para rezar.29 Enquanto rezava, seu rosto mudou de aparência e sua roupa ficou muito branca e brilhante.30 Eis que dois homens estavam conversando com Jesus: eram Moisés e Elias.31 Eles apareceram revestidos de glória e conversavam sobre a morte que Jesus iria sofrer em Jerusalém.32 Pedro e os companheiros estavam com muito sono. Ao despertarem, viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com Ele.33 E quando estes dois homens se iam afastando, Pedro disse a Jesus: “Mestre, é bom estarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias”, Pedro não sabia o que estava dizendo. 34Ele estava ainda falando, quando apareceu uma nuvem que os cobriu com sua sombra. Os discípulos ficaram com medo ao encontrarem dentro da nuvem.35 Da nuvem, porém, saiu uma voz que dizia: “Este é o meu Filho, o Escolhido. Escutai o que ele diz!”36 Enquanto a voz ressoava, Jesus encontrou-se sozinho. Os discípulos ficaram calados e naqueles dias não contaram a ninguém nada do que tinham visto. Lc 9,28b- 36

Palavra da salvação.
Glória a vós, Senhor!



Queridos irmãozinhos, estamos, no segundo Domingo da Quaresma, um tempo de conversão, mudança de vida, isto é mudança de mentalidade. Tempo quaresmal, é também um tempo favorável, propício para dialogarmos com Deus, neste ano consagrado a Misericórdia Divina. 

Se mudamos nossa mentalidade, a respeito, da Misericordia Divina, como será nosso agir, o nosso diálogo, com nossos irmãos..? Jesus disse: "Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz cada dia e siga-me!" (Lc 9,23) 

 Na primeira leitura Deus se aproximou de Abrão, e com ele  fez uma aliança, que sua descendência seria de bençãos, um numeroso incontável povo, como as estrelas do céu.

 Abrão dialogou com Deus, falou e ouviu sua palavra. Deus disse: “À sua descendência darei esta terra..! Faz nos lembrar neste tempo, a Campanha da Fraternidade deste ano; “Casa comum, nossa responsabilidade!” Vamos cuidar da nossa mãe terra, presente de Deus, à todos os viventes. 

Em todos os três ciclos litúrgicos do segundo Domingo da Quaresma, encontramos o Evangelho da transfiguração de Nosso Senhor, como antecipação de sua própria ressurreição, a vitória da vida sobre a morte. 

A liturgia deste segundo Domingo da Quaresma, reuniu e confrontou, duas partes da Bíblia; o Velho Testamento e o Novo Testamento. A Igreja na sabedoria do Espírito santo, tem motivos maravilhosos, nos levar a descobrir dois motivos profundos. 

Um motivo é Cristológico, o outro é antropo-lógico, no qual Deus preocupou-se com a história do homem decaído pelo pecado, sua caminhada na terra, sua vocação e sua salvação espiritual.

 Moisés representa a velha lei, Antiga Aliança de Deus, com os homens, Elias representa todos os profetas que anunciaram a vinda do Messias, o ungido de Deus. Os Profetas do Antigo Testamento, são os preparadores da vinda do Cristo Messias. 

 Pedro, João e Tiago representam todos os discípulos (as) de todos os tempos e lugares (nós) que recebemos com alegria o anúncio do Evangelho; a Nova e eterna Aliança. Agora cada um de nós somos nestes finais de tempos, à Parusia; preparadores da segunda vinda glóriosa de Nosso Senhor Jesus Cristo.

 Na segunda leitura da liturgia de hoje, São Paulo nos dá o entendimento da leitura. O Apóstolo nos recorda que a nossa verdadeira pátria, não é neste mundo, mas no Reino anunciado por Cristo “o Céu”.

 Quando Jesus vier em sua glória arrebatar sua Igreja, também transfigurará os nossos corpos que agora são mortais, mas naquele dia maravilhoso também resplandeceremos com glória pelo Crucificado ressuscitado. 

A transfiguração de Jesus é sinal profético daquilo que será o nosso destino um dia. Jesus Cristo é a cabeça do corpo místico; o que fez a cabeça, deve se completar no corpo: Afinal seremos no Cristo ressuscitado, todos trans-figurados, esta é a promessa de nosso Senhor, para cada um de nós. Jesus disse: “Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou, não o atrai, e eu o ressuscitarei no último dia.” (Jo 6,44)

 A belíssima leitura Cristológica do Evangelho, revela-nos que Jesus chegou a sua glória, através da transfiguração, que antecipou sua ressurreição, mediante o sofrimento da cruz, inaugurando assim Ele mesmo, o caminho estreito rumo ao Monte Calvário, o caminho salvífico da vida eterna para toda a humanidade. 

A transfiguração de Cristo no Monte Tabor, revelou ao mundo que a claridade da fé é capaz de unir o Céu e a terra. O Evangelista Lucas no episódio da transfiguração de Jesus no Tabor, não o narra como uma coisa simbólica. 

Lucas é convincente e sóbrio, por detrás desta narração está a testemunha ocular de Pedro, que estava lá junto com João e Tiago, no dia que Nosso Senhor mostrou sua glória. Foi de Pedro que os Evangelistas recolheram as informações, e os detalhes nítidos, o ânimo de Pedro e dos outros dois discípulos.

 Jesus tinha subiu o monte e levou consigo três amigos íntimos. Eles estavam cansados e sonolentos, das andanças missionárias, que se ajeitaram para descansar. Jesus caminhou um pouco mais a frente e entrou em profunda oração, no diálogo com o Pai. Então Ele transfigurou-se diante deles.

 Seu corpo se tornou glorioso, suas vestes tão alvas que nenhuma lavadeira da terra seria capaz de alveja-la. A atmosfera da glória de Deus, envolveu o cume do Tabor, os Apóstolos sentiram muito medo, diante da visão celeste. Pedro sem saber o que estava dizendo disse: “Mestre, é bom estarmos aqui. Vamos fazer três tendas: Uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias.”

 Tenda é uma espécie de barraca”, ou seja uma morada provisória de Deus no meio do povo, local onde Moisés, no deserto, recebia as orientações de Deus. (Ex 33,7-11) Moisés e Elias, conversavam com Jesus, como deveria ser seu martírio, em redenção dos pecadores do mundo. Eles não eram fantasmas, mas pessoas glorificadas, santos que estão no céu.

 O acontecimento da transfiguração é para mostrar a nós quem é Nosso Senhor Jesus Cristo. Jesus é o Verbo de Deus que se fez carne (Homem) e habitou entre nós. ( Jo 1,14) Ele é o Filho amado e escolhido desde toda a eternidade. Será que estamos dispostos a escutar o que Ele nos diz? Jesus disse: eis que vos dou um novo mandamento amai vos uns aos outros como eu vos amei. (Jo 13,34)   

A nossa glória futura não consiste em coisas terrenas passageiras, e sim em amar, servir, lutar pela justiça, pela dignidade e pela paz, enquanto estivermos aqui. Só assim poderemos ser chamados de cidadão do céu na transfiguração futura. São Paulo vai nos dizer: “Deus fez resplandecer aquele dia no Tabor, nos corações dos três discípulos, o esplendor da glória de Deus, que refletiu na face do Cristo glorioso!” (2 Cor 4,6) 

Foi como se a divindade de Jesus, derrubassem as paredes de sua carne humana e brilhassem sua glória celeste. Da nuvem luminosa saiu uma voz dizendo: “Este é o meu Filho amado. Escutai-o, o que Ele diz!” Nesta cena, podemos identificar a voz de Deus, que fala da nuvem..! 

A nuvem luminosa é o poder santificador do Espírito Santo, que envolve a criação, toda a vontade de Deus, na realização da encarnação do Verbo divino, que se transfigura no Monte Tabor. È a real presença da Santíssima Trindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.  E de repente, olhando em volta os três discípulos não viram mais ninguém, a não ser Jesus. 

Jesus ordenou-lhes ao descer o Tabor, que não dissessem a ninguém o que havia acontecido, até que Ele ressuscitasse dos mortos. Assim como foi necessário, os discípulos do Senhor descer com Ele do monte, para subir com o Cordeiro imaculado o Calvário, desçamos também nesta Quaresma de nosso comodismo, e vamos subir com o Cristo a montanha do holocausto da nossa salvação. 

E nesta subida o Senhor está dizendo a cada um de nós: “Este é o meu Filho amado. Escutai o que Ele diz!” Levantemos com ânimo e coragem e sem medo! O transfigurado nós exorta: Estou convosco até o fim do mundo!” ( Mt 28,16-20)

 Como Pedro, Tiago e João, hoje somos convidados a experimentar as alegrias da transfiguração. Irmãozinhos..! Deixemos então, envolvermos pela glória do Senhor, que nos transfigurará, com sua presença real, na transubstanciação  da Eucaristia. Amém... aleluia! Jesus vive.

Jesus é o Senhor!

FONTES: TEXTO ELABORADO DA POSTAGEM "JESUS É O SENHOR!" 2º DOMINGO DA QUARESMA- Ano "B" 2015 - EVANGELHO SÃO MARCOS  9,2-20 - Joseinacioh.blogspot.com - FOLHETO LITÚRGICO: DEUS CONOSCO dia a dia - EVANGELHO  SÃO LUCAS 9,28b-36 - Ano "C" 2016 - Pg 89-91.122- 




MONTE TABOR NA TERRA SANTA, ONDE JESUS TRANSFIGOROU!


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domingo, 7 de fevereiro de 2016

EVANGELHO SÃO LUCAS 4,1-13 - 1º DOMINGO DA QUARESMA - ANO LITURGICO "C" 2016 - COR ROXA - ANO DA MISERICÓRDIA - Leituras: 1ª Dt 26,4-10; Sl 90; 2ª Rm 10,8-13 - Liturgia p/14/02/2016 - CFE: "Casa comum, nossa responsabilidade." "Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca" (Am 5,24)

    CAMINHAR NA VERDADE DO SENHOR!



Naquele tempo,1 Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão, e, no deserto era guiado pelo Espírito Santo.2 Ali foi tentado pelo diabo durante quarenta dias. Não comeu nada naqueles dias e, depois disso, sentiu fome.3 O diabo disse, então, a Jesus: “Se és Filho de Deus, manda que esta pedra se mude em pão”.4 Jesus respondeu: “A escritura diz: “Não só de pão vive o homem”.5 O diabo levou Jesus para o alto, mostrou-lhe por um instante todos os reinos do mundo 6 e lhe disse: “Eu te darei todo este poder e toda a glória, porque tudo isso foi entregue a mim e posso dá-lo a quem quiser.7 Portanto, se te prostrares diante de mim em adoração, tudo isso será teu”.8 Jesus respondeu: “A Escritura diz: “Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás”.Depois o diabo levou Jesus a Jerusalém, colocou-o sobre a parte mais alta do Templo e lhe disse: “Se és Filho de Deus, atira-te daqui abaixo! 10 Porque a Escritura diz: “Deus ordenará aos seus anjos a teu respeito, que te guardem com cuidado! 11 E mais ainda: Eles te levarão nas mãos, para que não tropeces em alguma pedra”.12 Jesus porém respondeu: “A Escritura diz: ‘Não tentarás o Senhor teu Deus”. 13 Terminada toda a tentação, o diabo afastou-se de Jesus, para retornar no tempo oportuno.

Palavra da salvação.

Glória a vós, Senhor!






Queridos irmãozinhos, estamos no primeiro Domingo da Quaresma, tempo de reflexão, conversão e um esforço de nossa parte. Outra vez o senhor nos chama a conversão, revelando-nos que o amor do Pai está próximo de nós. 

Digamos com alegria: Eis então Igreja do Senhor, este tempo Quaresmal que se inicia, cada dia mais próximo, rumo a grande celebração da Páscoa. Proclamaremos em alta voz: “Eis a luz de Cristo..!” Junto do Senhor, passamos da morte para a vida, da guerra, para a paz, da divisão para a união.

 O mundo é a casa de todos, e, por isso, é desejo de Deus Pai que vivamos verdadeiramente como irmãos e  irmãs em santa paz. Não importa o credo ou a religião que pratiquemos, somos todos irmãos e filhos do mesmo Pai.

 A proposta da Campanha da Fraternidade deste ano, nos faz compreender a história da salvação, no hoje de nossa história – “Casa comum”, é o nosso próprio “Planeta Terra," lar em que vivemos, castigado pelo nossos pecados sociais, contra a natureza tão bela, que o Senhor decorou. 

Vamos ter um olhar mais amoroso, pela nossa casa mãe Terra e toda a natureza que a compõe, para que a humanidade possa viver melhor. Também neste tempo, Quaresmal possamos descobrir, que existem muitas pessoa boas de coração, não importa suas doutrinas, ou religião.

 Que estejamos de mãos dadas, pelo bem da grande causa, nossa responsabilidade: “Nossa casa comum.” Não vamos deixar o nosso Planeta agonizar e morrer, por causa da ganância dos homens! Deus criou o ser humano, sua imagem e semelhança, deu nós o livre arbítrio, de escolha; viver ou matar.

 Escolhamos-nos então a vida, enquanto ainda é tempo..! O dom do amor está presente em cada um de nós; ele é fruto do Espírito Santo, que age sem cessar nos filhos de Deus, quando se abre o coração, deixando sermos penetrados, pelo amor de Deus.

 Este dom do bem, é o próprio "corpo místico de Cristo" em ação, pois a Boa Nova do Evangelho tem que ser anunciada ao mundo sem cessar. ( 1Cor 12,4-5; Cl 1,18; Ef 5,23; Rm 12,4-5; Jo 15,1-17) 

Evangelho deste Domingo, Lucas proclama que Nosso Senhor, após o seu batismo no Jordão, foi levado pelo Espírito, a uma região deserta para orar e ser tentado.

 Então porque esta tentação, para o nosso divino Senhor Jesus..? Jesus, foi enfrentar satanás num “terreno deserto” diferente daquele que Adão, deixou ser seduzido, pela voz da tentação mundana. Jesus está nos ensinando, como enfrentar as tentações da nossa salvação. 

É na oração do deserto da nossa alma, numa fé madura, olhando para Jesus crucificado ressuscitado, reconhecer Nele, nosso salvador pessoal. O velho Adão, primeiro homem no paraiso, até então era puro, sem a mancha do pecado e amigo de Deus; mas deixou ser tentado pelo inimigo de Deus. 

Adão estava num lugar muito cômodo, ameno e feliz, mas deixou ser corrompido pelo egoísmo e a soberba; foi reprovado na tentação, porque deixou ser levado pelas  imanências deste mundo.

 A desobediência de nossos primeiros pais, fez entrar o pecado no mundo, daí todas as gerações adquiriu a mancha do pecado original. Deus no seu infinito amor enviou o seu salvador ao mundo.

 É pelo nosso batismo, que somos selados novamente como filhos adotivos de Deus em Cristo Nosso Senhor..! Deus na sua infinita misericórdia visitou seu povo, enviando o seu Filho único para nos salvar da morte eterna. 

Deus nos ama eternamente, não desistiu de nós! O primeiro homem no paraíso é terreno, o segundo que desceu do céu é celeste. Ele não tinha pecado, mas se fez pecado por nós, assumindo toda as nossas misérias humana.

 Deus sabe o quanto somos fracos e dependente de seu amor. Por quarenta dias Jesus esteve no deserto entre as feras, jejuou e orou para enfrentar a grande tentação, causa de nossa perdição. Se o filho de Deus foi tentado, imagine nós, pobres pecadores, tão frageis a tentação.


                       
  Jesus estava vulnerável, desnutrido, com fome e sede, mas estava fortalecido pela oração ao Pai do céu. Por isso pode enfrentar como homem, as tentações deste mundo, com poder e autoridade. Satanás veio tenta-lo em sua abstinência; aconselhando-o a usar de seus poderes divinos, em benefício próprio, para saciar sua fome e a sede física.

 Jesus com autoridade disse ao demônio: “Não só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus. (Mt 4,4) Deus permitiu que seu Filho fosse tentado pelo inimigo de nossa salvação, enfrentando todas as contradições e forças das trevas, que estão personificadas neste mundo.

 Satanás na tentação do deserto incentivou e cobrou de Jesus, enquanto Filho de Deus, de usar em benefício próprio, o uso dos milagres, e de se abastecer das prosperidades, bens materiais deste mundo.

 Saciar o seu corpo humano, enquanto divino, enquanto homem. O nome deste pecado mortal se chama “Simonia”; tentar à  Deus, exigir dele milagres, riquezas materiais, ou vender realidades espirituais. (CIC Parag. 2121)

 É um pecado mortal de irreligião, uma brasfêmia contra o Espírito Santo, enganar os filhos de Deus, com propostas enganosas, no nome de Deus. Satanás fez propostas mundanas a Jesus, mas Ele resistiu as insidias do demônio. “Se me adorares eu te dou tudo isso que vês, porque o Pai entregou a mim”. (Lc 4,,6) 

Nosso Senhor repreendeu ao diabo dizendo lhe, está escrito também: “Adorarás o Senhor teu Deus e só a ele servirás!” Satanás quer que Jesus opte pelo sistema do mundo, para subverter as propostas do Reino de Deus, nossa salvação.

 E Jesus venceu a tentação sendo fiel ao Pai do céu: “Não tentarás o Senhor teu Deus!” (Lc 4,12) Hoje a palavra do Senhor nos adverte de estarmos sempre buscando a Deus, através do jejum da penitência, buscando os sacramentos da reconciliação e a Eucaristia; para sermos cristãos felizes, e amigos de Deus.

 Jesus nos ensinou onde enfrentar o inimigo de nossa salvação com fidelidade. É no deserto da nossa fé, na oração, no jejum,  uma boa confissão, e com Eucaristia, amando o nosso semelhantes como Ele  nos amou. 

 Se Nosso Senhor Jesus Cristo, foi tentado enquanto Homem Deus, imagine nós tão fracos e pecadores. Irmãozinhos..! Peçamos sobre nós, “o sangue precioso de Jesus..!” A pergunta para cada um de nós: O que estamos fazendo para agradar a Deus..? 

Quais os pecados que mais me distância do amor de Deus..? E os pecados sociais que praticamos no nosso cotidiano, que está destruindo a nossa casa "mãe Terra..? Digamos com fé: "Em minhas dores, ó Senhor, permanecei junto de mim!" (Sl 90) Amém!

Jesus é o Senhor!

FONTES: FOI ELABORADO  DO TEXTO DO BLOG Joseinacioh.blogspot.com - "JESUS É O SENHOR" 1° DOMINGO DA QUARESMA, EVANGELHO DE SÃO MARCOS ANO "B" 2015 --  LITURGIA DE 22/O2/2015 - TEMA "CAMINHOS DO SENHOR SÃO VERDADES E VIDA!" - FOLHETO LITÚRGICO "DEUS CONOSCO dia a dia" 1º DOMINGO DA QUARESMA ANO "C" 2016-  Pg 69-71 - BÍBLIA  PASTORAL.



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CFE: CASA COMUM, NOSSA RESPONSABILIDADE!