domingo, 24 de abril de 2016

EVANGELHO SÃO JOÃO 14,23-29 - 6º DOMINGO DA PÁSCOA ANO "C" 2016 -COR BRANCA - ANO DA MISERICÓRDIA -- Leituras: 1ª At 15,1-2.22-29 ; Sl 66: 2ª Ap 21,10-14.22-23 -




            O ESPÍRITO SANTO QUE O PAI VAI MANDAR!


Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:23 “Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e o Pai o amará, e nós viremos e faremos nele nossa morada.24 Quem não ama, não guarda a minha palavra. E a palavra que escutais não é minha, mas do Pai que me enviou.25 Isso é o que vos disse enquanto estava convosco.26 Mas o defensor, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito. Deixo vos a paz, a minha paz vos dou; mas não a dou como o mundo.27 Mas não perturbe nem se intimide o vosso coração.28 Ouviste o que eu vos disse: Vou, mas voltarei a vos. Se me amásseis, ficareis alegres porque vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu.29 Disse-vos isso, agora, para que, aconteça, para que, quando acontecer, vos acrediteis. Jo 14,23-29

Palavra da salvação.

Glória a vós, Senhor!



Queridos irmãozinhos povo do Senhor, estamos no Sexto Domingo da Páscoa, a liturgia de hoje e linda e maravilhosa. “Estamos chegando ao final do tempo Pascal.  Foi uma catequese sobre a vida da Igreja, reunião dos redimidos, fruto precioso da Ressurreição.

 Todo o Mistério de Cristo é uma unidade, não acontece por partes. Cada momento nos traz todo Mistério Pascal de Cristo sob um aspecto.” A meta do Senhor Jesus, para a sua Igreja é a Jerusalém celeste. ( Ap 21,10-14.22-23) 

O Espírito Santo ensina tudo, o que Jesus nos transmitiu. Ele realiza em nós o amor do Pai, que constrói a unidade. A Igreja da terra se espelha na Igreja celeste e guiada pelo Espírito Santo, se faz sempre mais esposa para seu Senhor, sem ruga e sem mancha, vivificada pelo Paráclito. ( Ef 5,27) 

A comunidade Cristã acolhe,, o convite do Pai e se reúne para celebrar, a plenitude da vida do Senhor. Vamos neste Domingo celebrar a Eucaristia com alegria, ela é a presença do Cristo ressuscitado no meio de nós.

 Nosso Senhor Jesus Cristo nos comunica, que o Pai enviará o Espírito Santo, a fim de nos ensinar e recordar, o que Ele fez e ensinou. 

Junto dele, sejamos continuadores da “Boa Nova do Reino.” Hoje o Senhor nos leva a refletir, sobre a força transformadora do seu Espírito Santo, na vida daqueles que abrem seus corações e o acolhem.

 O Espírito Santo, procede do amor do Pai e do Filho; por isso guardar a palavra de Deus é assumir o projeto do Pai. É tornar-se um com Ele, e, ser no mundo sinal de alegria e da esperança, para o Reino de Deus. 

Nosso Senhor no Evangelho de João, está despedindo de seus discípulos, diante da iminência de sua paixão; mas antes que venha o seu martírio, promete à sua igreja de enviar da parte do Pai, o Espírito Santo, o Paráclito. 

Nosso Senhor nos exorta, como deveremos manter comunhão com Ele, reafirmando sua presença e sua assistência, à sua Igreja através da presença do seu Espírito Santo.

 Jesus está conosco, permanentemente presente, ao lado de nossas comunidades, com a sua presença, pelo poder do Espírito Santo de Deus. 

Não estamos sozinhos e nem órfãos, o ressuscitado caminha conosco. O Paráclito tem dupla missão: conservar em nós o memorial do Cristo, pela fé e defender-nos dos perigos, do anti-cristo, o inimigo de nossa salvação.

 São João escreveu o discurso de Jesus daquela memorável Quinta Feira Santa, a ceia de despedidas no Cenáculo, suas últimas palavras, e instituiu a sagrada Eucaristia. ( Mt 26,17-30; Jo 13;14;15;16;17) 

Nestes últimos Domingos Pascais, a liturgia nos traz tópicos dos discursos de despedidas de Jesus; neles notamos que havia quatro presenças: "Jesus, o Pai, o Espírito Santo e os discípulos". Hoje é preciso que fixemos nossa atenção sobre uma dessas presenças: “O Espírito Santo”.

 Convida-nos para isso o próprio Jesus com as palavras do Evangelho: “O Paráclito, o Espirito Santo, que o Pai enviará em meu nome, Ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito”. (Jo 14,25-26) 
                                        

No tempo de Jesus, quando uma pessoa inocente, ia como réu, ao tribunal para ser julgada, caso não tivesse um advogado para defende-la, mas na assembleia alguém de peso moral na sociedade, que acreditasse em sua inocência, podia levantar-se do meio do povo, ir até o réu, colocar as mãos sobre ele; ficando ao seu lado, como se dizer: eu acredito na sua pessoa, tem a minha proteção.

 Aquela pessoa já estava por excelência, absorvida da acusação, e reconhecida inocente pela comunidade, inocente da acusação. Este gesto de advogado, protetor e intercessor, dava-se o nome de “Paráclito”. 

 E isso que o Senhor Jesus faz, intercedendo por nós diante do Pai, encorajando-nos a lutar por nossos irmãos sem defesa, e envia da parte do Pai o socorro do céu: “O Paráclito, o Espírito Santo!” "Pois estamos no mundo, mas não somos do mundo."(Jo 17,14-18)

São João quando fala a palavra mundo, está nos falando do anti-cristo; por isso que Jesus não roga por este mundo, pois são os que recusaram o Cristo, arrastaram os inocentes aos circos das feras e aos tribunais,  os mataram. (Jo 17,9)

 Disse-se vos essas coisas, enquanto estou convosco. Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, irá ensinar-vos todas as coisas e vos recordará tudo o que vos tenho dito. (Jo 14,26) 

E foi realmente assim, como Jesus falou e aconteceu, mais tarde os discípulos testemunhas oculares lembraram, e escreveram os textos do Evangelho, e, as cartas pastorais, para avivar a fé das comunidades cristãs.

 Os textos foram chegando pelas mãos dos Apóstolos e discípulos, nas celebrações da palavra, na fração do pão, conforme as necessidades de exortação do Espírito Santo, às comunidades das Igrejas primitivas. 

As cartas apostólicas eram como injeção de ânimo, as Igrejas perseguidas, fortalecendo a fé dos primeiros cristãos, contra as heresias que surgiam vinda do paganismo. 

Não foi fácil para a Igreja primitiva viver o cristianismo, ela foi perseguida de morte, por causa do Santo Evangelho; mas o Espírito Santo não abandonou sua Igreja.

 Mas se tudo o que diz do Espírito Santo, na Sagrada Escrituras converge para o amor, então está na hora de darmos o passo definitivo, abrir os olhos à grande revelação: O Espírito Santo é aquele Deus do que fala o Segundo Testamento, quando nos diz: “Deus é amor!” (1 Jo 4,7)

 Irmãozinhos! O que então, para concluirmos, o Espírito Santo “para nós”, que tínhamos proposto descobrir hoje? É o coração novo,(Ez 11,19) o coração de carne, dado ao homem redimido por Cristo, para que seja capaz de fazer amar por Deus, de amar a Deus e de amar os irmãos. 

Esse é o “dom máximo”, dom que encerra toda a possibilidade de comunhão o dom da alegria. Irmãozinhos! Que tristeza - e que responsabilidade – se depois disto não soubermos amar, não soubermos fazer comunhão, não soubermos sermos alegres na Comunidade?

O Senhor Jesus disse: 27 “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; mas não a dou como o mundo. Não se perturbe o vosso coração. 28 Ouviste o que eu vos disse: “Vou, mas voltarei a vós”. Se me amasseis, ficareis alegres porque vou para o pai, pois o Pai é maior do que eu.29 Disse vós isso, agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós acrediteis”. Amém!

Jesus é o Senhor!


FONTES: REFLEXÃO SOBRE A PALAVRA DE DEUS, DE RANIERO CANTALAMESSA: EVANGELHO SÃO JOÃO 14,23-29 - "O ESPÍRITO SANTO QUE O PAI VAI MANDAR", "O VERBO SE FAZ CARNE" Pg 585-589, ANO "C" -- FOLHETOS LITÚRGICO: DEUS CONOSCO dia a dia : EVANGELHO SÃO JOÃO 14,23-29 ANO "C" 2016 Pg 21-24.120 -- REVIU O BLOG JESUS É O SENHOR 2013 -- Joseinacioh.blogspot.com
                                              



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