domingo, 17 de abril de 2016

EVANGELHO SÃO JOÃO 13,31-33a.34-35 - 5º DOMINGO DA PÁSCOA ANO "C" 2016 - Ano da Misericórdia - Leituras: 1ª At 14,21b -27.; Sl 144; 2ª Ap 21,1-5a - Cor litúrgica branca - Liturgia p/24/04/2016

                                     O NOVO MANDAMENTO!
                                           
AMAI VÓS UNS AOS OUTROS!





31Depois  que Judas saiu do  cenáculo, disse Jesus: “Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele. 32 Se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo, e o glorificará logo.33a Filhinhos, por pouco tempo estou ainda convosco.34 Eu vos dou um novo mandamento: Amai vós uns aos outros. Como eu vos amei, assim também vos deveis amar uns aos outros.35 Nisto todos  conhecerão  que  sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros". (Jo13,31-33a.34-35)

Palavra da salvação.
Glória a vós, Senhor!


Queridos irmãozinhos povo do Senhor, estamos celebrando a litúrgia do quinto Domingo da Páscoa. Nosso Senhor está nos falando do seu amor por nós. A mensagem do Evangelho é: Jesus nos ensinou que o amor dinamisa a nossa existência, nos dá alegria e a plenitude da vida. A nossa esperânça cristã é, de estar ao lado de Deus; e de esforsarmos no mandamento do amor, do jeito que Jesus nos amou e nos ensinou. Ele disse: "Amai vós uns aos outros como vos amei (Jo 15,12)

Irmãozinhos..! Será que vamos conseguir amar o nosso próximo como Nosso Senhor Jesus Cristo nos ama, e nos perdoa? Esse é o grande desafio para nos cristãos, o "amor ágape", fraterno e recíproco. O Senhor diz que se o platicarmos, o amor nos liberta e nos tornam livres. Jesus disse: “Conhecerão que sois meus discípulos, se tiverem amor uns aos outros”. A palavra de ordem do Evangelho deste Domingo para nos é o "verbo amar!"

 "Cristo viveu esse amor por nós até as últimas consequências: até amar-nos assim como somos primeiro, e se identificou conosco diante do Pai, a nos perdoar e a morrer por nós. Amou nos de verdade, e foi até o fim, ( Jo 13,1) onde "fim" não indica somente até o fim da vida, mas também até o extremo limite possível, a totalidade, o que ele proclamou em alta voz na cruz: "Pai tudo está consumado". ( Jo 19,30) 

Amando-nos assim, Ele nos redimiu; fez-nos também seus irmãos e filhos do mesmo Pai; doravante, há algo em nós pelo qual podemos e devemos ama-los. Jesus Cristo, nos amando, nos tornou amáveis, dignos de amor uns pelos outros. Há um motivo pelo qual cada pessoa, mesmo o mais miserável, pode e deve ser amado.

 O motivo é que ele é amado por Deus e Deus o quer salvar. O mandamento de Jesus é novo, também por outro motivo: porque renova! Ele é de tal modo que muda a face da terra, transforma as relações humanas, como aquele fermento do qual Jesus falou, que introduzido na massa, a levedura faz levantar e crescer toda a massa, levantando-a de sua inércia. (Mt 13,33-35) 

 Cristo nos deu um mandamento novo: de amar-nos uns aos outros, como Ele nos amou. É esse amor que nos renova, tornando-nos homens novos, herdeiros do novo testamento, cantores do cântico novo [...] .(Sl 96,1-2) É este amor que agora renova as pessoas e reúne todo o gênero humano, espalhado por toda a terra, para fazer dele um povo novo, o corpo da nova Esposa do Filho Unigênito de Deus." ( Santo Agostinho, tract. In: Jo 65,11) 

 Há uma palavra que volta mais vezes nas leituras bíblicas de hoje e constitui a nota dominante: o adjetivo “novo”. Vi, então, um novo céu e uma nova terra [...] Eu vi descer do céu, junto da Cidade Santa, a Nova Jerusalém; e o Senhor que está no trono diz: “Eis que renovo todas as coisas” ( Ap 21,5) ; enfim no Evangelho Jesus nos diz: “Dou-vos um novo mandamento. (Jo13,34)
      
VOCÊS ESTÃO ENTENDENDO O QUE ESTOU FAZENDO? JO 13,1-17


 Este anúncio nos é dado num contexto Pascal, para nos dizer que é da Páscoa de Cristo que floresceu toda a novidade; é este aquele evento “novo”, que permite a todos as coisas se renovarem: Cristo foi ressuscitado dos mortos. Veremos que naquela Quinta Feira memoraravel, antes de sua paixão, Nosso Senhor lavou os pés de cada discípulos, instituiu a sagrada Eucaristia, exortou seus discípulos a permanecerem unidos fraternalmente.

 Jesus neste Evangelho nos fala de algo muito sério. Ele deixa bem claro, que o amor entre nós é algo indispensável na fraternidade Cristã. “Eis que vos dou um novo mandamento, amai vos uns aos outros como vos tenho amado.

 O amor de Deus por nós é infinito, quando Ele olha para nós não nos vê como multidão, mas em cada um de nós um ser único. Mas se não amarmos uns aos outros, como poderemos entrar na Jerusalem celeste?

 O mundo em que estamos, tem dificuldades de amar e compreender o amor de Deus, pois o príncipe deste mundo,  com seu sistema, trabalha sem cessar para que Jesus não seja Senhor da nossa vida e de nossa salvação! Por isso suas sinsânias mundanas, é confundir o amor de Deus em nós. 

Quantos de nós somos enganados por causa das propostas imanentes deste mundo, coisas passageiras só para esta vida, que não nos leva a Jerusalém Celeste. Qual é o sentido da palavra amor, tão banalizada pelo mundo em que vivemos? O inimigo da nossa salvação joga pesado contra o amor de Deus, ele está personificado no mundo, pregando o seu mandamento de desarmor. 

 Nesta ditadura relativista, está o egoísmo com seu hedonismo, os prazeres  mundanos, só para esta vida, faz se esquecer que temos uma origem divina, que prestaremos contas daquilo, que fizermos e por aquilo que não fizermos, por nossos irmãos, lá no tribunal do Senhor. Isso é, se não amarmos os nossos semelhantes como Deus nos mandou.  

Lembremos de nosso criador, que nos amou sem limites e enviou seu Filho único a este mundo para que tivéssemos vida eterna.  ( Gn 1,26) Irmãozinhos! Quantas vezes os nosso orgulho espiritual, faz escondermos  a fraternidade por nossos irmãos, que poderíamos torna-los mais felizes?

 Nossa comunhão com o Cristo, exige que esforcemos-nos no amor fileo, com os nossos próximos; um dos esforço e começar pelo perdão! Por isso peçamos ao Espírito Santo que nos dê dupla dose de amor para amar nossos irmãos, até mesmo aqueles que nos perseguem. (1 Cor 13,4-7)

Por isso não dispensemos o nosso próximo, mas vamos dispensar de nós mesmo, todo o mal que impede de atuar no amor da nossa comunidade. (Jo4,1) Esta mística cristã pode ser notada no dia a dia das primeiras comunidades cristãs, e na vida de todos aqueles que se fazem discípulos de Jesus. Eles iam além do amor fileo, mas ao extremo do ágape."Vejam como eles se amam!"( At 2,37-41)

É importante lembrarmos que a realização do novo céu e da Nova Terra (Ap 21,1) ao longo do tempo não são tarefas que cabem somente a Deus ou somente à humanidade. Esta meta Deus quer precisar de cada um de nós, e para ser alcançada, precisa contar com colaboração de ambas as partes. Trata-se daquilo que escutamos no Evangelho de hoje: “Amai-vos uns aos outros!” (Jo 13,34) Amém!

Jesus é o Senhor!

FONTES: REFLEXÃO DA PALAVRA DE DEUS: DE RANIERO CANTALAMESSA: EVANGELHO SÃO JOÃO 13,31,-33a.34-35 - ANO "C" - "VERBO SE FAZ CARNE" Pg 580-584 -- FOLHETOS LITÚRGICOS: "DEUS CONOSCO dia a dia" EVANGELHO SÃO JOÃO 13,31-33a.34-35 ANO "C" 2016 Pg 100-102 -- REVIU O BLOG: JESUS É O SENHOR - ANO "C" 2013 - Joseinacioh.blogspot.com


O BOM SAMARITANO! Lc 10,25-37
              




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