domingo, 13 de outubro de 2013

EVANGELHO SÃO LUCAS 18: 1-8 29° DOMINGO DO TEMPO COMUM ANO C 2013 ANO DA FÉ.


                      A PARÁBOLA DO JUIZ E A VIÚVA
                         A ORAÇÃO DO POBRE


Os julgamentos costumavam celebrar -se à porta da cidade.
  Naquele tempo disse Jesus: Para inculcar-lhes que é necessário orar sempre sem cansar, contou-lhes uma parábola: 2 Havia numa cidade um juiz que não temia a Deus nem respeitava os homens. 3  Na mesma cidade havia uma viúva que recorria a ele para dizer-lhe:Faze-me justiça contra meu rival. 4  Por um tempo ele se negou porém, mais tarde pensou: Embora eu não tema a Deus nem respeite os homens,  visto que essa viúva está me importunando, eu lhe farei justiça, para que não me esbofeteie. 6 O Senhor acrescentou: Atenção ao que diz o juiz injusto. 7 E Deus não fará justiça aos seus escolhidos se gritam a Ele dia e noite? 8 Eu vos digo que lhes fará justiça logo. Porém, quando o filho do homem chegar, encontrará essa fé na terra?

Palavra da salvação!
Glória vós Senhor.

 O Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo deste Domingo, fala nos da oração.  Uma vez os discípulos pediram ao Senhor que lhes ensinassem orar, e Nosso Senhor ensinou o Pai Nosso. ( Lc 11:1-4) Jesus nos ensina que não podemos esmorecer na oração.

 A oração tem que ser incessante sem cessar, diante de uma situação de intercessão. O personagem principal da parábola neste Evangelho é uma pessoa margina-lizada pela sociedade judaica. No tempo de Jesus; a mulher não tinha valor nenhum na sociedade, e se fosse pobre e viúva era mais ainda descriminada. 

 Ela pedia a um juiz que lhe fizesse justiça contra um opressor, mas era pobre sem dinheiro, viúva sem marido para dar lhe apoio. Isso faz lembrar nos, que também nos tempos de hoje a mulher ainda tem muitas coisas para conquistar na sociedade, principalmente quando se fala da Lei Maria da Penha, que poderia ser mais poderosa e eficaz na proteção da mulher, mas fica a desejar, deixando criminosos, assassinos perigosíssimos, impunes, por causa de um Código Penal ultrapassado. 

A palavra diz que a viúva pedia justiça já a muito tempo e ele não fazia a justiça para defende-la, não era honesto e não temia a justiça divina. Jesus nos ensina de não desistir da oração, orai sem cessar, sem desanimar, e saber esperar as demoras de Deus. Rezar incessantemente não significa ficar continuamente de joelhos, ou de braços e mãos postas.

 Há uma oração interior e seu desejo permanente, onde a língua não ora, e nem canta, mas o espírito está constante voltado, sintonizado com o Senhor. É preciso rezar antes de rezar! Isto é começar a invocar a Deus de longe, antes de dar início do pedido e atrairmos na direção daquele que tudo pode.

 Precisamos carregar conosco dentro de nós o nosso oratório, pois somos templos do Espírito Santo. Santo Agostinho dizia: Quem não "deseja," embora grite quanto quiser, para Deus é mudo! Quem deseja, embora calado Deus que nos sonda, e conhecem nossos pensamentos nos ouve. A palavra diz que a mulher não desistia de rogar à aquele juiz pedindo justiça, e para deixa-ló em paz, concedeu-lhe o beneficio que tanto ela precisava.

 Deus é simples , não precisa de orações de formulas, sejamos simples e verdadeiros, onde quer que estejamos Deus está conosco. Deus quer adoradores em Espírito e verdade.( Jo 4:21)  Jesus disse batei e vos abrirá, pedi e recebereis, mas precisamos saber o que pedir a Deus. Será que o pedimos a Deus é bom para nós? Amém!

Jesus é o Senhor!

Texto elaborado com ajuda do livro de reflexão sobre a palavra de Deus de Cantalamessa













Nenhum comentário:

Postar um comentário