O SENHOR É O NOSSO LIBERTADOR !
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Naquele tempo, 40 um leproso chegou perto de Jesus e, de joelhos, pediu: "Se queres, tens o poder de curar-me."41 Jesus cheio de compaixão, estendeu a mão, tocou nele e disse: "Eu quero: fica curado!"42 No mesmo instante a lepra desapareceu e ele ficou curado. 43 Então Jesus o mandou logo embora, 44 falando com firmeza: "Não contes nada disso a ninguém! Vai e mostra-te ao sacerdote e oferece, pela tua purificação, o que Moisés ordenou, como prova para eles!"45 Ele foi e começou a contar e divulgar muito o fato. Por isso Jesus não podia entrar publica-mente numa cidade; ficava fora, em lugares desertos. E de toda a parte vinham procura-lo.
- Palavra da salvação.
- Glória a vós, Senhor!
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Nós estamos diante do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo São Marcos, discípulo de São Pedro. O Evangelista João Marcos, escreveu o Evangelho, nos anos 64 da era cristã, às comunidades cristãs convertidas do paganismo, espalhadas nas províncias do império romano.
O seu tema é a pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo, mais ainda que seu ensinamento, e milagres, e a reação do povo à sua pessoa, para falar do poder libertador, do Senhor, porque "Jesus é o Filho de Deus."
As minúcias de alguns detalhes nos garante que há nele, um testemunho direto da vida e da atividade de Jesus, que teria sido recolhido informações diretamente da pessoa do Apóstolo Pedro. "Jesus é a boa Noticia", para o ressuscitado, nada é impossível, Ele tem poder, de curar, libertar e transformar todos aqueles que crerem nele. ( Mc 16,16 )
O Evangelho de Marcos, no relato da cura do leproso por Jesus, nos confirma a preocupação da Igreja Primitiva, já naquele tempo, em favor dos excluídos e os margina-lizados. Na primeira leitura da liturgia desse Domingo, vimos como eram tratados aqueles infelizes, vitimas da lepra, de acordo com a lei de Moisés. ( Hanseníase )
O infeliz tinha que ficar afastado da sociedade, ficar fora da comunidade, como se fosse habitado por um espírito mau, a gritar por onde passassem: Impuro, Impuro; para que ninguém aproximassem dele. Bastava ter uma alergia na pele, ( vitiligo ) já era diagnosticados como impuros, e excluídos do meio da sociedade.
No Evangelho de hoje, vemos como Nosso Senhor se comporta perante um leproso, comove-se, estende a mão e o cura. No gesto de tocar o leproso, Jesus rompe com a lei, e se revela como aquele que veio tomar sobre si, todos os nossos sofrimentos, curar-nos de todos os males que impedem a nossa convivência humana.
Naquele tempo, quem controlava esse rígido código do puro e impuro, eram os sacerdotes do templo. Eles fechavam ou abriam a porta ao acesso a Deus. Então Deus estava sob o controle dos sacerdotes e do código de impureza. Em algumas traduções bíblicas, Jesus se mostra irado diante da falta de misericórdia, por causa da lei que elimina a imagem e semelhança de Deus. ( Ed. Pastoral: Mc 1,41 )
Isto numa época em que se estava convencido que se alguém tocasse um leproso podia contrair a doença; aquele que se contraíssem a doença era um maldito, e excluído do culto de Deus.
Hoje neste seculo a lepra é uma doença (Hanseníase - Bacilo Mycobactium ) que tem controle e pode ser curada, desde que seja tratada seriamente, com seis meses o paciente já esta fora de contaminação. A doença deste seculo, que conhecemos e cheia de preconceitos, é, as das pessoas portadoras do HIV.
Em nossa sociedade há igual descriminação e marginalização, não só em relação aos portadores de hanseníase, mas sobretudo em relação aos aidéticos e doentes de modo em geral. Escanda-lizar-se destes irmãos que sofrem seria como acobertarmos nossa hipocrisia.
Irmãos..! Cuidar destes irmãozinhos é a nossa obrigação, em Cristo. Lembremos-nos dos nossos irmãos na Africa que estão morrendo com a fulminante doença do Ebola. E ai......!?
Pior que a solidão da doença é solidão do desprezo, e o afastamento que estas pessoas sofrem diante da sociedade. Parece nos, com a situação do leproso do Evangelho onde a lei excluía os doentes da sociedade.
Nas nossas celebrações na comunidade, devem estar todos os margina-lizados e banidos da sociedade. Só assim as nossas celebrações serão verdadeira comunhão com a palavra e com o corpo mistico de Jesus.
O Senhor hoje está nos dizendo que há excluídos que esperam braços misericórdiosos que os acolham, e também cristãos ardorosos e autênticos capazes de proclamar as maravilhas do Senhor.
No Evangelho o leproso excluído vinha no seu caminho de morto vivo pela sociedade, encontrou-se com aquele que é o Senhor da vida e da misericórdia. O mal encontrou-se com o bem, o excluído encontrou-se com o libertador, a morte encontrou com a ressurreição.
E diz-lhe humildemente o leproso a Jesus: "Se queres, tens o poder de curar-me." ( Mc 1,40-41 ) Ele reconhece que Jesus é o Senhor, e pode cura-lo da marginalidade, por isso ajoelha aos pés do Senhor..!
Jesus cheio de compaixão, estendeu sua mão santa, tocou nele e disse lhe: "Eu quero: ..!Fica curado! No mesmo instante a lepra desapareceu, e ele ficou curado. Que alegria para aquele homem, pois foi libertado pela misericórdia do Senhor!
Nosso Senhor mandou que fosse mostrar aos sacerdotes do templo, mas ele começou a falar por toda a parte o que Jesus tinha feito por ele, por isso o Senhor não podia mais falar em publico na cidade, e procurava lugares ermos, mas o povo sedento da palavra, vinha de todas as partes para velo, e ouvi-lo.
E o Senhor dizia: "O tempo já se completou e o Reino de Deus está próximo. Convertei e credes no Evangelho!" ( Mc 1,15 ) A palavra de Deus é bondade e amor do Senhor, são como luz do sol: penetra a nossa existência, e nos traz vida, liberta-nos da escravidão e da escravidão e exclusão.
Aquele que escuta com sinceridade a palavra do Senhor, sabe qual caminho seguir. São Paulo na segunda leitura nos exorta a sermos imitadores do Cristo:"Sede meus imitadores, como também eu o sou de Cristo." ( 1 Cor 11,1 )
A primeira leitura do Levítico; nos fala do puro e do impuro, e da marginalização causada pela lepra, no tempo de Jesus. ( Lv 13 ) Nos fala também, da ação de Jesus em favor dos margina-lizados.
Nos dias de hoje existem situações mais dramáticas que a dos leprosos da Bíblia. Perguntamos muitas vezes quem são essas pessoas..? Ou ficamos indiferentes a olhar de longe, e não fazemos nada..!
Por que o código de pureza, continua presente, na nossa comunidade..? Que sentido tem para nós, hoje, fazer memória deste fato..? O que aprendemos desta ação de Jesus? Como este gesto de Jesus pode nos atingir nas nossas celebrações da nossa comunidade..? Amém!
Oração final: O Senhor de misericórdia tem compaixão de nós, nos livre de todas as preocupações, aliviem os nossos sofrimentos, e nos deem saúde e paz de Espirito."Pois sois Senhor, para nós alegria e refugio!" Sl 31
Jesus é o Senhor!
TEXTO ELABORADO DAS HOMILIAS: ROTEIROS HOMILÉTICOS ANO "B" BORTOLINE 6º DOMINGO DO TEMPO COMUM - Pg 364-368 -- GUIAS PARA CELEBRAÇÕES DAS COMUNIDADES: GUIMARÃES E CARPANEDO - ANO "B" Pg 72-73 -- DEUS CONOSCO dia a dia ANO "B" 6º DOMINGO DO TEMPO COMUM - Pg 74-75 - Nº 158 - FEVEREIRO 2015 -- O VERBO SE FAZ CARNE- CANTALAMESSA 6 DOMINGO DO TEMPO COMUM Pg 354-356.
"JESUS NÃO PODIA MAIS ENTRAR PUBLICAMENTE NUMA CIDADE; FICAVA FORA, EM LUGARES DESERTOS. E DE TODA A PARTE VINHAM PROCURA-LO." Mc 1,45
O seu tema é a pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo, mais ainda que seu ensinamento, e milagres, e a reação do povo à sua pessoa, para falar do poder libertador, do Senhor, porque "Jesus é o Filho de Deus."
As minúcias de alguns detalhes nos garante que há nele, um testemunho direto da vida e da atividade de Jesus, que teria sido recolhido informações diretamente da pessoa do Apóstolo Pedro. "Jesus é a boa Noticia", para o ressuscitado, nada é impossível, Ele tem poder, de curar, libertar e transformar todos aqueles que crerem nele. ( Mc 16,16 )
O Evangelho de Marcos, no relato da cura do leproso por Jesus, nos confirma a preocupação da Igreja Primitiva, já naquele tempo, em favor dos excluídos e os margina-lizados. Na primeira leitura da liturgia desse Domingo, vimos como eram tratados aqueles infelizes, vitimas da lepra, de acordo com a lei de Moisés. ( Hanseníase )
O infeliz tinha que ficar afastado da sociedade, ficar fora da comunidade, como se fosse habitado por um espírito mau, a gritar por onde passassem: Impuro, Impuro; para que ninguém aproximassem dele. Bastava ter uma alergia na pele, ( vitiligo ) já era diagnosticados como impuros, e excluídos do meio da sociedade.
No Evangelho de hoje, vemos como Nosso Senhor se comporta perante um leproso, comove-se, estende a mão e o cura. No gesto de tocar o leproso, Jesus rompe com a lei, e se revela como aquele que veio tomar sobre si, todos os nossos sofrimentos, curar-nos de todos os males que impedem a nossa convivência humana.
Naquele tempo, quem controlava esse rígido código do puro e impuro, eram os sacerdotes do templo. Eles fechavam ou abriam a porta ao acesso a Deus. Então Deus estava sob o controle dos sacerdotes e do código de impureza. Em algumas traduções bíblicas, Jesus se mostra irado diante da falta de misericórdia, por causa da lei que elimina a imagem e semelhança de Deus. ( Ed. Pastoral: Mc 1,41 )
Isto numa época em que se estava convencido que se alguém tocasse um leproso podia contrair a doença; aquele que se contraíssem a doença era um maldito, e excluído do culto de Deus.
Hoje neste seculo a lepra é uma doença (Hanseníase - Bacilo Mycobactium ) que tem controle e pode ser curada, desde que seja tratada seriamente, com seis meses o paciente já esta fora de contaminação. A doença deste seculo, que conhecemos e cheia de preconceitos, é, as das pessoas portadoras do HIV.
Em nossa sociedade há igual descriminação e marginalização, não só em relação aos portadores de hanseníase, mas sobretudo em relação aos aidéticos e doentes de modo em geral. Escanda-lizar-se destes irmãos que sofrem seria como acobertarmos nossa hipocrisia.
Irmãos..! Cuidar destes irmãozinhos é a nossa obrigação, em Cristo. Lembremos-nos dos nossos irmãos na Africa que estão morrendo com a fulminante doença do Ebola. E ai......!?
Pior que a solidão da doença é solidão do desprezo, e o afastamento que estas pessoas sofrem diante da sociedade. Parece nos, com a situação do leproso do Evangelho onde a lei excluía os doentes da sociedade.
Nas nossas celebrações na comunidade, devem estar todos os margina-lizados e banidos da sociedade. Só assim as nossas celebrações serão verdadeira comunhão com a palavra e com o corpo mistico de Jesus.
O Senhor hoje está nos dizendo que há excluídos que esperam braços misericórdiosos que os acolham, e também cristãos ardorosos e autênticos capazes de proclamar as maravilhas do Senhor.
No Evangelho o leproso excluído vinha no seu caminho de morto vivo pela sociedade, encontrou-se com aquele que é o Senhor da vida e da misericórdia. O mal encontrou-se com o bem, o excluído encontrou-se com o libertador, a morte encontrou com a ressurreição.
E diz-lhe humildemente o leproso a Jesus: "Se queres, tens o poder de curar-me." ( Mc 1,40-41 ) Ele reconhece que Jesus é o Senhor, e pode cura-lo da marginalidade, por isso ajoelha aos pés do Senhor..!
Jesus cheio de compaixão, estendeu sua mão santa, tocou nele e disse lhe: "Eu quero: ..!Fica curado! No mesmo instante a lepra desapareceu, e ele ficou curado. Que alegria para aquele homem, pois foi libertado pela misericórdia do Senhor!
Nosso Senhor mandou que fosse mostrar aos sacerdotes do templo, mas ele começou a falar por toda a parte o que Jesus tinha feito por ele, por isso o Senhor não podia mais falar em publico na cidade, e procurava lugares ermos, mas o povo sedento da palavra, vinha de todas as partes para velo, e ouvi-lo.
E o Senhor dizia: "O tempo já se completou e o Reino de Deus está próximo. Convertei e credes no Evangelho!" ( Mc 1,15 ) A palavra de Deus é bondade e amor do Senhor, são como luz do sol: penetra a nossa existência, e nos traz vida, liberta-nos da escravidão e da escravidão e exclusão.
Aquele que escuta com sinceridade a palavra do Senhor, sabe qual caminho seguir. São Paulo na segunda leitura nos exorta a sermos imitadores do Cristo:"Sede meus imitadores, como também eu o sou de Cristo." ( 1 Cor 11,1 )
A primeira leitura do Levítico; nos fala do puro e do impuro, e da marginalização causada pela lepra, no tempo de Jesus. ( Lv 13 ) Nos fala também, da ação de Jesus em favor dos margina-lizados.
Nos dias de hoje existem situações mais dramáticas que a dos leprosos da Bíblia. Perguntamos muitas vezes quem são essas pessoas..? Ou ficamos indiferentes a olhar de longe, e não fazemos nada..!
Por que o código de pureza, continua presente, na nossa comunidade..? Que sentido tem para nós, hoje, fazer memória deste fato..? O que aprendemos desta ação de Jesus? Como este gesto de Jesus pode nos atingir nas nossas celebrações da nossa comunidade..? Amém!
Oração final: O Senhor de misericórdia tem compaixão de nós, nos livre de todas as preocupações, aliviem os nossos sofrimentos, e nos deem saúde e paz de Espirito."Pois sois Senhor, para nós alegria e refugio!" Sl 31
Jesus é o Senhor!
TEXTO ELABORADO DAS HOMILIAS: ROTEIROS HOMILÉTICOS ANO "B" BORTOLINE 6º DOMINGO DO TEMPO COMUM - Pg 364-368 -- GUIAS PARA CELEBRAÇÕES DAS COMUNIDADES: GUIMARÃES E CARPANEDO - ANO "B" Pg 72-73 -- DEUS CONOSCO dia a dia ANO "B" 6º DOMINGO DO TEMPO COMUM - Pg 74-75 - Nº 158 - FEVEREIRO 2015 -- O VERBO SE FAZ CARNE- CANTALAMESSA 6 DOMINGO DO TEMPO COMUM Pg 354-356.
"JESUS NÃO PODIA MAIS ENTRAR PUBLICAMENTE NUMA CIDADE; FICAVA FORA, EM LUGARES DESERTOS. E DE TODA A PARTE VINHAM PROCURA-LO." Mc 1,45
A vida é dom de Deus, mas nem sempre encontramos sentido no existir.
ResponderExcluirQuantas vezes temos a impressão que a vida é inútil..?
Mas quando encontramos com aquele que é o consolo, descobrimos que viver o Evangelho é o verdadeiro sentido do nosso tudo. "Jesus é a boa noticia!"