domingo, 8 de setembro de 2013

EVANGELHO SÃO LUCAS 15:1-32 24° DOMINGO DO TEMPO COMUM ANO C 2013 ANO DA FÉ



                    DEUS É AMOR E MISERICÓRDIA
                  


 1 Naquele tempo todos os coletores e pecadores se aproximavam de Jesus para ouvir. 2 Os fariseus murmuravam: Este recebe pecadores e come com eles. 3 Ele respondeu com a seguinte parábola: 4 Se algum de vós tem cem ovelhas e perde uma, não deixa as ola:noventa e nove no deserto e vai atrás da extraviada até encontra-lá? 5 Sim ao encontra-lá, a coloca nos ombros contente, 6 vai para casa, chama amigos e vizinhos e lhes diz: Alegrai vós comigo, porque encontrei a ovelha perdida. 7 Eu vós digo que da mesma forma haverá no céu mais festa, por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não precisam arrepender-se.
O FILHO PRÓDIGO
 8 Se uma mulher tem dez dracmas e perde uma, não acende uma lamparina, varre a casa e procura diligentemente até encontra-lá? 9 Ao encontra-lá, chama as amigas e vizinhas e lhes diz: Alegrai-vós comigo, porque encontrei a dracma perdida. 10 Eu vos digo que da mesma forma se alegrarão os anjos de Deus por um pecador que se arrepende. 11 Acrescentou: Um homem tinha dois filhos. 12 O menor disse ao pai: Dá a parte da fortuna que me cabe. Ele repartiu os bens entres eles. 13 Em poucos dia o filho menor reuniu tudo e emigrou para um país distante, onde esbanjou sua fortuna vivendo como um libertino. 14 Quando gastou tudo, sobreveio grave carestia naquele país, e ele começou a passar necessidade. 15 Foi e se comprometeu com um fazendeiro do país, que o enviou a seus campos para cuidar de porcos. 16 Desejava encher o estômago com os frutos da azinheira que os porcos comiam, mas ninguém lhe permitia. 17 Então caindo em si, pensou: A quantos diaristas de meu pai sobra pão, enquanto morro de fome. 18 Voltarei a casa de meu pai e lhe direi: Pequei contra Deus e te ofendi; 19 já não mereço chamar-me teu filho. Trata-me como um de teus diaristas .  20 E se pós a caminho da casa de seu pai. Estava ainda longe, quando seu pai o avistou e se comoveu. Correndo, lançou-se ao seu pescoço e o beijou. 21 O filho lhe disse: Pai, pequei contra Deus e te ofendi. Já não mereço chamar-me teu filho. 22 Mas o pai disse aos servos: Rápido, trazei a melhor veste e vesti-o; colocai lhe um anel no dedo e sandálias nos pés. 23 Trazei o bezerro cevado e matai-o. Celebremos um banquete. 24 Porque este meu filho estava morto e reviveu. Tinha-se perdido e foi encontrado. E começaram a festa. 25 O filho maior estava no campo. Quando se aproximava de casa, ouviu músicas e danças, 26 e chamou um dos criados para informar-se do que estava acontecendo. 27 Respondeu-lhe: É que veio teu irmão, e teu pai matou o bezerro cevado, pois o recuperou são e salvo. 28 Irritado, ele negava entrar. Seu pai saiu para exortá-lo. 29 Mas ele respondeu ao seu pai: Vê: Há tantos anos eu te sirvo, sem desobedecer a uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito para  eu comer com meus amigos.  30 Porem, quando chegou este teu filho, que devorou tua fortuna, com prostitutas, matastes para ele um bezerro cevado. 31 Respondeu-lhe: Filho, tu estás sempre comigo, e tudo que é meu e teu. 32 Era necessário fazer festa, porque este teu irmão estava morto e reviveu, tinha-se perdido e foi encontrado.

Palavra da Salvação!

Glória vós Senhor.

O Evangelho deste Domingo, traz nos três parábolas do Reino de Deus. O reino do céu não e feito de reinado politico ou terreno, mas do governo de Deus criador de todas as coisas, cuja sede é no céu. A grande mensagem  das três parábolas do Evangelho para este Domingo é: Deus é misericórdia e amor, e está sempre pronto para perdoar o pecador arrependido, redimido, desejoso  de voltar ao primeiro amor. O primeiro amor a gente nunca se esquece, este sentimento é dom de Deus, que Ele incutiu no ser humano, uma essência espiritual, da mais pura que residem em todos os homens, a respeito das coisas espirituais.  

O ser humano foi criado por Deus, para a vida eterna, embora pecador miserável neste mundo, nunca está tranquilo, quantas as coisas terrenas, seu olhar sempre estará voltado para o alto, pois sabe que o ciclo de vida e eminente. O homem é por natureza e vocação, um ser religioso. Porque provém de Deus e para Ele caminha, o homem só vive uma vida plenamente humana se viver livremente sua relação com Deus. ( Cat 44)

 Interiormente, espiritualmente o homem quer voltar para de onde veio, o colo, e o abraço de Deus Pai, onde anteriormente antes da queda, era feliz.  O midraxe Judaico diz que os animais olham para o chão porque são deste mundo terreno, o ser humano voltado para Deus, olha para o alto porque foram criados para o alto, são filhos do alto!

O Evangelho narra que naquele tempo, Nosso Senhor estava rodeado de cobradores de impostos, pessoas margina-lizadas pela sociedade, e os fariseus  criticavam Nosso Senhor,  por acolher este povo. A familiaridade de Jesus com os pecadores chocava-se com a ortodoxia religiosa Judaica. Este Evangelho Lucas dirige as comunidades das igrejas cristãs primitivas, que eram censuradas pelas ortodoxia Judaicas, por acolher os pobres e margina-lizados. 

Jesus neste Evangelho está nos dizendo que Deus  quando olha para nós, Ele nos vê todos como filhos de Deus sem distinção. É verdade que e preciso que a doutrina cristã seja seguida fielmente, conforme os ensinamentos Apostólicos, mas é preciso  também abrir as portas do Reino aos excluídos e mostrar-lhes o Cristo, senão não e religião.

Por isso São Lucas expressa neste Evangelho, dirigindo as comunidades cristãs, que Deus é amor e misericórdia. Então Jesus lançou a primeira parábola: Se um pastor tem cem ovelhas e perde uma, não deixará as noventa e nove no deserto, para ir em busca da ovelha perdida? Esta parábola mostra a preocupação de Deus pela salvação dos pecadores. Jesus é  a Divina Misericórdia de Deus Pai!

A ovelha extraviada é a própria humanidade caída na miséria do pecado, longe do reconhecimento da sua própria miséria, e não conhecem a misericórdia de Deus. Jesus se esforça em acolher os pobres e margina-lizados, anunciando o projeto de amor do Pai. Ele é o próprio "Bom Pastor" que dá a vida pelas suas ovelhas, e quer descer no precipício das profundezas da nossa alma, e resgatar o que é de mais belo e precioso em nós, "o nosso espírito!" Deus tem nos amado desde toda a eternidade, e por isso não poupou seu filho único, e Ele nos resgatou da morte eterna. ( Jr 31:3 )

Ele quer resgatar toda humanidade pecadora, que não conhecem a misericórdia de Deus. E preciso anunciar a eles as perspectivas da salvação da vida eterna. O pecador por mais pecador que seja, se arrepender de seus pecados, Deus o perdoará! E foi isso mesmo que Ele fez, deixou sua glória eterna, vindo a este mundo, como Misericórdia Divina para nos salvar da morte eterna. Deus é eternamente amor! A segunda parábola nos fala do tesouro da misericórdia, que se por um deslize  recairmos no pecado, devemos lutar com todo esforço para ter esse tesouro novamente, sob o nosso domínio. Esse tesouro é a amizade de Deus Pai!

 No tempo de Jesus as jovens para ter bons pretendentes para se casar, usavam como colar moedas  de dracmas demostrando o valor de seus dotes. Por isso a aflição da moça procurando a moeda perdida, varre a casa até encontra-la. E faz festa, com suas amigas e vizinhas: Encontrei a moeda perdida, que faltava no  dote de meu casamento, vou guarda-la  com carinho à espera da grande festa do meu noivado; festeja a jovem nubente olhando para seu futuro.

 Jesus nesta parábola nos ensina que a salvação da vida eterna é um grande bem, uma grande graça que o Pai do céu nós dá para nosso futuro eterno, qual devemos cuidar para não a perdermos. Se por infelicidade acontecer de perder esse bem, lembre se que o Pai do céu é infinitamente cheio de misericórdia para nós perdoar qualquer pecado que seja, e nos receber de braços abertos.

 E haverá festa no céu, por um só pecador arrependido. Uma outra comparação podemos fazer: O dracma perdido pode ser também, a nossa alma caída no pecado, no fundo do poço das nossas misérias humanas, e a Misericórdia Divina procura, vasculha as almas perdidas, e ao ser encontrada, é resgatada acolhida pela benevolência divina.  Se faz festa no céu por um só pecador arrependido, porque Deus é amor! ( Lc 19:10 )

A terceira parábola é para selar em nós, como Deus é misericordioso para conosco, mesmo na miséria do nosso pecado, mesmo com tantas ingratidões, infidelidades e transgressões de nossa parte, Ele não desiste de nós! O filho pródigo somos todos nós que não reconhece a graça de Deus, e preferem as mundanices do mundo. Deus não é vingativo e nem furioso a querer nos punir, Ele é misericórdia e sempre  paciente-mente a espera da volta do filho arrependido.


 O filho arrependido caiu em si, e disse consigo, voltar-me-ei ao meu pai, pois lá existe abundância, e aqui só tenho as lavagens dos porcos para me contentar. Entrou se em si, dos erros que cometeu contra seu pai, e decidiu voltar para casa e pedir perdão. Esse é o primeiro passo que temos de dar, contra o pecado, contra o auto domínio egocêntrico que pode instalar dentro de nós. Não podemos agir como o filho mais velho ciumento da parábola, que se preocupa em uma ortodoxia radical egoísta, de excluir os pobres sedentos do amor de Deus. E muitas vezes nós cristãos agimos dessa maneira, não temos misericórdia e não amamos o nosso próximo. Vamos correr para o abraço do Pai e lhe dizer: Pai de amor sou um pecador tem misericórdia de mim! Amém!

Oração final:


Senhor, que viestes, não para condenar,mas para perdoar, tende piedade de nós!

Cristo, que vos alegrais pelo pecador arrependido, tende piedade de nós.
Senhor, que muito perdoais a quem muito ama, tende piedade de nós.
Deus todo-poderoso, tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nós conduza à vida eterna.
Amém!

JESUS É O SENHOR!


























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